Reunião de ministros (Foto: Arquivo Gogle) |
EM 2017, 15 MINISTÉRIOS PRATICAMENTE
SÓ TIVERAM DINHEIRO PARA PAGAR SALÁRIOS
Na média, os principais ministérios brasileiros usaram 44%
do dinheiro de que dispõem com o pagamento
de salários. Se fossem incluídos os trabalhadores
terceirizados de cada pasta, o valor seria ainda maior
Por André Shalders
BBC Brasil – 30/11/
Nas últimas semanas, a base aliada do governo Michel Temer deu
início a uma disputa ferrenha pela titularidade dos ministérios - até o posto
de chefe da Fazenda, a cargo de Henrique Meirelles (PSD), tem sido cobiçado.
Ser ministro de uma pasta relevante significa ter nas mãos a "caneta"
para contratar obras, criar serviços públicos em suas bases eleitorais e
beneficiar aliados. O sonho de todo político que tentará a reeleição.
Mas um levantamento feito pela BBC Brasil mostra que essas
expectativas podem não se cumprir. Com a crise econômica e a queda na
arrecadação, 15 ministérios (das 19 pastas consideradas) tiveram menos de 2% de
seus orçamentos revestidos para investimentos (como obras, compra de
equipamentos etc.) em 2017.
Na média, os principais ministérios brasileiros usaram 44% do
dinheiro de que dispõem com o pagamento de salários. Se fossem incluídos os
trabalhadores terceirizados de cada pasta, o valor seria ainda maior. Nos três
anos anteriores, de 2014 a 2016, a média ficou em 34%.
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