quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

TCHAU, AMIGOS


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Estarei ausente – do Blog e do Face – por alguns dias.

Desejo a todos vocês boas festas e bons dias em 2018 e sempre.

Beijos, abraços e apertos de mãos.


Até a volta. (os)


terça-feira, 19 de dezembro de 2017

HORA DA VITROLA: ADONIRAM, CLEMENTINA, CARLINHOS VERGUEIRO EDITAR




TORRESMO À MILANESA

De Adoniran Barbosa; Carlinhos Vergueiro






O enxadão da obra
bateu onze horas
vamo simbora, João
vamo simbora, João
(BIS)

o que é que você trouxe
na marmita, Dito?
Trouxe ouvo frito
trouxe ovo frito
e você, Beleza?
o que é que você trouxe?
Arroz com feijão
e um torresmo à milanesa
da minha Tereza

vamos almoçar
sentados na calçada
conversar sobre isso e aquilo
coisas que nós não entende nada
depois, puxar uma paia
andar um pouco
pra fazer o quilo´
é dureza, João (3x)
o mestre falou
que hoje não tem vale, não
ele se esqueceu
que lá em casa não sou só eu
se segura, Maísa



HORA DA VITROLA: ELIS (FASCINAÇÃO E ANDANÇA)

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FASCINAÇÃO
De Maurice de Féraudy e Dante Pilade Marchetti
Versão para o Português: Armando Louzada




Os sonhos mais lindos sonhei,
De quimeras mil um castelo ergui.
E no teu olhar, tonto de emoção,
Com sofreguidão mil venturas previ.

O teu corpo é luz, sedução,
Poema divino cheio de esplendor.
Teu sorriso prende, inebria e entontece,
És fascinação, amor.

Os sonhos mais lindos sonhei,
De quimeras mil um castelo ergui.
E no teu olhar, tonto de emoção,
Com sofreguidão mil venturas previ.

O teu corpo é luz, sedução,
Poema divino cheio de esplendor.
Teu sorriso prende, inebria e entontece,
És fascinação, amor.

***

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***

ANDANÇA

DE PAULINHO TAPAJÓS, DANILO CAYMMI
E EDMUNDO SOUTO



Vim, tanta areia andei
Da lua cheia eu sei
Uma saudade imensa...

Vagando em verso eu vim
Vestido de cetim
Na mão direita, rosas
Vou levar...

Olha a lua mansa...(me leva amor)
Se derramar
Ao luar descansa
Meu caminhar..(amor)
Meu olhar em festa...(me leva amor)
Se fez feliz
Lembrando a seresta
Que um dia eu fiz
(por onde for quero ser seu par)

Já me fiz a guerra...(me leva amor)
Por não saber
Que esta terra encerra
Meu bem-querer...(amor)
E jamais termina
Meu caminhar ...(me leva amor)
Só o amor me ensina
Onde vou chegar
(por onde for quero ser seu par)

Rodei de roda, andei
Dança da moda, eu sei
Cansei de ser sozinha...

Verso encantado, usei
Meu namorado é rei
Nas lendas do caminho
Onde andei..

No passo da estrada...(me leva amor)
Só faço andar
Tenho meu amor
Pra me acompanhar..(amor)
Vim de longe léguas
Cantando eu vim...(me leva amor)
Vou, não faço tréguas
Sou mesmo assim
(por onde for quero ser seu par)

Já me fiz a guerra...(me leva amor)
Por não saber
Que esta terra encerra...(amor)
Meu bem-querer
E jamais termina
Meu caminhar...(me leva amor)
Só o amor me ensina
Onde vou chegar
(por onde for quero ser par)

Lá lá lá lá lá lá


IMAGENS: DIEGO RIVERA


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AUTORRETRATO

Diego Rivera (1886 – 1957) foi um dos maiores artistas plásticos mexicanos, especializado na prática do muralismo. De ascendência judaica, ele iniciou sua trajetória artística estudando na Academia de Bellas Artes de San Carlos, no seu país de origem. Aos 21 anos, ele teve a oportunidade de ir para a Europa, com o auxílio de uma bolsa de estudos.

A passagem de Rivera pelo continente europeu aprimora sua vocação para as artes, uma vez que neste período ele conhece vários artistas, como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Juan Miró, além do arquiteto Antoni Gaudí, e movimentos estéticos que se tornaram fonte de inspiração para sua produção artística.

Ao retornar para sua terra natal, em 1921, ele passa a se devotar à pintura mural – arte de pintar sobre um muro, em sua face exterior, como num fresco, ou em um painel exposto constantemente – tentando assim resgatar a perdida suntuosidade da era pré-colombiana vivida pelo México, sufocada sob longa tirania colonial e opressiva exploração oligárquica, subjugada pela cultura metropolitana importada da Espanha.

Rivera iniciou seus trabalhos em um ateliê madrilenho, na Espanha. É quando ele encontra sua primeira mulher, a pintora russa Angelina Beloff. Em 1929 ele se casa com a artista plástica mexicana Frida Kahlo. Sua militância política de Rivera foi aspecto importante de sua vida. Comunista, sua ideologia transparece com clareza entre os temas de sua obra. Em seus trabalhos é comum ver a presença dos indígenas, retratados em sua face sócio-histórica, sob um ponto de vista estritamente idealizado. Seus personagens guardam características clássicas, pois embora representadas em um estilo bi-dimensional, estas imagens se encorpam, inspiradas nas pinturas renascentistas e nas vivências do artista com o Cubismo.

Entre suas obras murais, são célebres as do Palácio do Governo, de 1929, e as do Palácio Nacional, de 1935, no México. Mas ele também atuou em Nova York, empenhando-se em um trabalho monumental no Rockfeller Center, de 1930 a 1934, o qual foi eliminado antes de sua conclusão, pois empreendia uma dura crítica ao sistema capitalista.

Diego Rivera produziu mais de dois mil quadros, cinco mil desenhos e cerca de quatro mil metros quadrados de pintura mural. (FONTE: INFOESCOLA)

domingo, 17 de dezembro de 2017

IMAGENS: LEONID AFREMOV



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As pinturas do artista plástico Leonid Afremov são obras de artes executadas com espátula e tinta a óleo. Obras que encantam por suas cores vivas e por retratar paisagens belas da cidade, realçadas por cores fortes e brilhantes.
Leonid Afremov é um pintor moderno que nasceu em 1955 na Bielorrúsia e mais tarde se estabeleceu em Israel. Afremov graduou-se em arte na Fundação Vitebsk Art School, fundada por Marc Chagall em 1921, onde também foram patronos, Kazimir Malevich e Wassily Kandinsky. Atualmente o renomado artista plástico Leonid Afremov, reside nos Estados Unidos – Flórida.

FONTE/TEXTO: https://artesehumordemulher.wordpress.com

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

IMAGENS (NAIF): AGOSTINHO BATISTA DE FREITAS




Imagem representativa do artigo
VIADUTO DO CHÁ - 1982

Imagem representativa do artigo
LARANJAL - 1971


Imagem representativa do artigo
RODA GIGANTE - PARQUE DE DIVERSÕES
SEM DATA 

Imagem representativa do artigo
QUEDA D'ÁGUA - 1963



Agostinho de Freitas nasceu em 1927, em Campinas-SP. Era eletricista antes de começar a pintar, em 1950. Vendia suas telas nas ruas quando foi descoberto pelo crítico de arte Pietro Maria Bardi, que o lançou e promoveu sua carreira artística. Daí em diante, expôs muito no Brasil e no exterior. Seu tema preferido era a grande cidade, que pintava com minúcias, realizando grandes reportagens poéticas sobre o cotidiano das metrópoles, principalmente São Paulo. Agostinho se tornou um dos nossos melhores naïfs urbanos e expôs no exterior, com grande sucesso. Morreu em São Paulo (SP) em 1997.



Fonte texto:Museu Internacional de Arte Naif do Brasil






Imagem representativa do artigo
VIADUTO SANTA EFIGÊNIA - S. PAULO


Imagem representativa do artigo
RUA MARCONI - S. PAULO
SEM DATA


Imagem representativa do artigo
MUSEU DO IPIRANGA I - 1965

IMAGENS: ENCICLOPEDIA ITAÚ CULTURAL

*** 
Arte Naif, também denominada de Arte Primitiva Moderna, é um tipo de arte simples, desenvolvida por artistas sem preparo e conhecimento das técnicas acadêmicas. O termo inglês Naif significa ingênuo e inocente. A falta de técnica não retraiu o desenvolvimento desta arte, que recebeu grande destaque, ao ser valorizada por apreciadores da estética e pessoas comuns.



A característica da Arte Naif é o déficit de qualidade formal. Os desenhos e grafias não possuem acabamento adequado, com traços sem perspectiva e visível deficiência na aplicação de cores, texturas e sombras. Arte Naif é a arte sem escola ou aprendizado técnico. O artista parte de suas experiências próprias e as expõe de uma forma simples e espontânea.



Fonte: Anna Adami,infoescola.com





terça-feira, 12 de dezembro de 2017

ROLANDO BOLDRIN EM O "CAUSO" DO DIA


E a cabocla passou a ganhar
sempre na loto



Rolando Boldrin (São Joaquim da Barra – SP 22 de outubro de 1936) é músico, ator e apresentador de televisão. Desde pequeno, aos sete anos, já tocava viola e começou uma empreitada musical junto com seu irmão aos 12 anos de idade, formando a dupla Boy e Formiga.

Entre o final da década de 50 e começo da de 60, ao lado de vários nomes como Lima Duarte, Laura Cardoso, Dionísio Azevedo e outros, atuou como ator na TV Tupi. Entre as décadas de 1960 e 1980, trabalhou em diversas novelas das TVs Record, Tupi e Bandeirantes.


Aproveitando o espaço na televisão, Boldrin foi um dos maiores divulgadores da música sertaneja brasileira. Em agosto de 1981, estreou o programa Som Brasil, na TV Globo, com o objetivo de divulgar a música brasileira de inspiração regional. Boldrin contava causos, dançava e exibia peças teatrais e pequenos documentários. Mas o destaque eram as atrações musicais, cujo repertório incluía músicas de cantores e compositores que tinham como fonte a cultura popular brasileira. Boldrin deixou o programa em 1984. Mas levou a ideia a outros dois programas apresentados por ele, também na década de 1980: Empório Brasileiro (TV Bandeirantes) e Empório Brasil (SBT). Atualmente apresenta o programa Sr. Brasil, pela TV Cultura de São Paulo. Fonte: Wikipédia

IMAGENS: BEATRIZ MILHAZES



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Beatriz Milhazes

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Beatriz Milhazes (Rio de Janeiro, RJ, 1960). Pintora, gravadora e ilustradora. Ingressa no curso de comunicação social na Faculdade Hélio Alonso, no Rio de Janeiro, na década de 1970. Forma-se em 1981 e, em paralelo, realiza sua formação em artes plásticas na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage) no período de 1980 a 1983. Além da pintura, dedica-se também à gravura e à ilustração. De 1995 a 1996, cursa gravura em metal e linóleo no Atelier 78, com Solange Oliveira e Valério Rodrigues (1953). Atua como professora de pintura até 1996 no Parque Lage.

Graças a seu talento, Beatriz Milhazes é uma das dez artistas vivas mais caras do mundo. Em abril de 2016, na SP-ARTE, "Summer love - Gamboa seasons" (3,00 x 5,00 metros) (acima), foi vendida no primeiro dia, restrito a colecionadores e convidados, por US$ 4 milhões (cerca de R$ 16 milhões).

Fontes texto: (1) Enciclopédia Itaú Cultural e (2) O Globo.


FOTOGRAFIAS: YUGI ARAGÃO (falta bio)


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domingo, 10 de dezembro de 2017

INTERNACIONAL/OPINIÃO: ZUENIR VENTURA

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 SE LHE DER NA TELHA

Apenas os judeus ortodoxos estariam interessados na opção
adotada por Trump. Os mais ao centro e à esquerda
prefeririam uma solução negociada

Por Zuenir Ventura
O Globo – 09/12/2017

Desta vez não se trata apenas de uma decisão polêmica e provocativa como têm sido quase todas as de Donald Trump. A de agora, reconhecendo Jerusalém como a capital de Israel, desafiando importantes aliados internacionais, inclusive o Papa Francisco, contém um potencial explosivo capaz de inflamar o Oriente Médio e de, como disse o líder do Hamas, abrir as “portas do inferno”, ao destruir o sonho dos “dois estados” (os protestos violentos já começaram). Quais foram os motivos que o levaram a abrir mão do papel dos EUA na mediação do conflito entre israelenses e palestinos, pondo fim às negociações de paz? São questões que os analistas estão procurando entender.

Segundo J.J. Goldberg, editor da “Forward”, revista voltada para o público judeu, Trump foi movido por pressão da direita evangélica republicana, que é hoje uma sólida base de apoio ao partido. Com ele concorda Kenneth Wald, professor de Ciência Política da Universidade da Flórida. Eles acham que a influência dos evangélicos foi mais determinante do que a dos judeus, que seriam em menor número e não teriam uma boa interlocução com Trump.

Além disso, apenas os judeus ortodoxos estariam interessados na opção adotada por Trump. Os mais ao centro e à esquerda prefeririam uma solução negociada. “A decisão não tem a ver com a comunidade judaica, que é majoritariamente liberal”, afirma Goldberg. “Os evangélicos estão em êxtase”, noticiou a rede de Radiodifusão Cristã. Já Michael Barnett, professor de Assuntos Internacionais da Universidade George Washington, acha difícil encontrar uma explicação razoável. Para ele, Trump “faz o que lhe dá na cabeça” — ou na telha. “A sua política é dirigida por impulso”.

A hipótese do impulso ou, digamos, do surto, remete ao que aconteceu na campanha eleitoral, quando um estudo da Universidade de Oxford, na Inglaterra, fez o perfil dos candidatos para estabelecer seus “traços psicopáticos”, os quais, no caso de Trump, foram comparados aos de Adolf Hitler e de Idi Amin Dada, ex-ditador de Uganda. O responsável pelo estudo, o professor Kevin Dutton, psicólogo especialista em análises comportamentais, acabou amenizando um pouco seu diagnóstico, admitindo que a psicopatia tem “um lado bom” e que nem todos seriam apenas perversos e narcisistas. “Nem todo psicopata é criminoso. Nem todos são malucos ou maus”, ele procura tranquilizar.

Mesmo assim, fiquei tão preocupado que, em pesadelo, um deles tinha acesso ao botão para explodir o mundo — se lhe desse na telha.