sábado, 4 de fevereiro de 2017

RAPIDÍSSIMAS

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FOTOGRAFIA: MARCO MENDES

SEM HORIZONTE

Há momentos em que o olhar vago nada vê, exceto o passado em preto e branco.

QUEM AMA TAMBÉM LATE

Mas não bate jamais.

BODAS DE OURO

-- Cadê meu chinelinho de quarto, meu velho?

-- Não sei, querida. Mas vou procurá-lo.

SUSERANO

Considera-se um amor de pessoa, mas não tolera quem ultrapassa os limites da vassalagem.

DÉSPOTA ESCLARECIDO

Uma praga dessas, por óbvio, não pode existir.

UMA CRIANÇA, UM CACHORRINHO, UM JARDIM...

A gente precisa de tão pouco.

CONSELHEIROS

Os piores são os que estão sempre disponíveis.

A DITADURA DO BOLSO

O barato quase sempre sai caro. Mas é o que dá para comprar.  

A DITADURA DO BOLSO (II)

Gosto, quase sempre, tem a ver com saldo bancário.

(ORLANDO SILVEIRA - FEVEREIRO DE 2017)

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A SABATINA DO VELHO MARINHEIRO

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Munido de café forte e cigarros, o Velho Marinheiro se trancou no escritório no fundo da casa. Passou a madrugada esboçando respostas para a crise das Forças Armadas, para a degradação moral das instituições e para tudo o mais que lhe parecia relevante. Quando as perguntas chegaram, uma estaca de decepção lhe varou o peito. Era o questionário Proust – brincadeira de salão, popular na Europa do século XVIII. Achou aquilo coisa de boiola. Mas não passou recibo. Por Orlando Silveira

3 comentários:

  1. Bom diaaaaaaaaaaaa Orlando obrigada pelas postagens

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  2. BODAS DE OURO

    -- Cadê meu chinelinho de quarto, meu velho?

    -- Não sei, querida. Mas vou procurá-lo.
    boaaaaaa

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