Perto de Estrasburgo, França, 1944
Hamburgo, Alemanha. No papel lê-se:
“Procuro qualquer tipo de trabalho.” 1952-1953
Estudantes comunistas manifestam-se contra o Mercado Negro.
Por trás está o Banco Soon, do sogro de Chiang Kai-shek, 1949
Um jogo de football, Michigan vs. Northwestern, 1960
Nápoles, Itália, 1960
Romênia, 1975
Hyères, 1932
Albert Camus, Paris, 1944
Truman Capote, New Orleans, 1947
Espera na Praça Vermelha para visitar o túmulo
de Lenin, 1954
***
Henri
Cartier-Bresson, um dos fotógrafos mais significativos do século XX, inclusive
intitulado por muitos profissionais como o pai do fotojornalismo, nasceu na
cidade de Chanteloup, no distrito de Seine-et-Marne, na França, no dia 22 de
agosto de 1908. Ele integrava uma próspera família do ramo têxtil e, quando
ainda era um menino, recebeu um presente que marcaria seu futuro profissional,
uma máquina fotográfica Box Brownie...
Ao
retornar de uma viagem a África, depois de contrair uma enfermidade, Bresson
passou pelo município de Marselha e, nesta ocasião, em 1931, ele teve de fato a
certeza de que a fotografia seria seu destino, ao contemplar uma foto tirada
pelo húngaro Martin Munkacsi, a qual revelava três jovens negros correndo rumo
ao mar, no Congo.
Logo
depois do final da Segunda Guerra Mundial, em 1947, Bresson criou a famosa
agência fotográfica Magnum, em parceria com Bill Vandivert, Robert Capa, George
Rodger e David Seymour. Suas produções, neste momento, se tornam mais
requintadas. Ele publica fotos célebres nas revistas Life, Vogue e Harper’s
Bazaar, percorrendo, a trabalho destes veículos, boa parte do Planeta.
Bresson
é o fotógrafo europeu pioneiro na revelação do cotidiano na União Soviética, em
pleno regime comunista, com autorização oficial para tanto, em 1954, depois da
morte de Stalin. Cinco anos após este feito ele registra o décimo aniversário
da Revolução Popular Chinesa, transitando pelas vias de Pequim.
A
partir de 1974 o mestre da fotografia se dedicou ao desenho e ao intuito de
mostrar suas obras. Sua produção fotográfica transpira verdade, uma vez que ele
acredita que a câmera pode traduzir o mundo real em imagens, flagrando-as em
suas manifestações mais espontâneas; daí ele ter uma profunda aversão por fotos
artificiais, editadas conforme o desejo de quem foi retratado ou do público
consumidor.
Consigo,
ele traz somente uma antiga Leica, com uma objetiva de 50mm, e filmes preto &
branco, pois não tem afinidade alguma com implementos fotográficos mais intrincados.
Bresson cria, em 2000, uma fundação à qual empresta seu nome. Ele morre em dois
de agosto de 2004, aos 95 anos, na Provença, em seu país natal.
FONTE:
WWW.INFOESCOLA. COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário