ILUSTRAÇÃO: DEPÓSITO DE PHOTOS
SANATÓRIO
GERAL
POR
AUGUSTO NUNES
VEJA.COM
De
parte do governo não há nenhum constrangimento. (Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil, explicando que um
governo que teve um Renan Calheiros no comando do Congresso, um Romero Jucá no
Ministério do Planejamento e tem um Eliseu Padilha na Casa Civil não vai ficar
constrangido com um Moreira Franco na Secretaria-Geral da Presidência)
“É
completamente diferente do caso do Lula, porque Moreira já estava no governo
federal exercendo um papel e praticamente com as tratativas de ministro”. (Romero Jucá, líder do governo no Congresso,
ao comentar a ida de Moreira Franco para a Secretaria-Geral da Presidência da
República, explicando que é bem diferente nomear alguém que não estava
oficialmente no governo para garantir ao nomeado o foro privilegiado do que nomear
alguém que já estava no governo para garantir ao nomeado o foro privilegiado)
“Lula,
diferentemente de muitos, não se trata de um homem simples que venceu na vida
porque acumulou riqueza. Pelo contrário, venceu porque ousou dizer que também
os simples, os trabalhadores, podem comandar”. (Vanessa Grazziotin, senadora do PCdoB do Amazonas, em sua coluna na
Folha, confirmando os rumores de que aprendeu a mentir em dilmês)
“Temer
preferiu escolher um guarda-costas, preferiu escolher alguém com ele comprometido
até a medula”. (Wadih Damous, deputado
pelo PT do Rio de Janeiro, mirando em Alexandre de Moraes, indicado por Michel
Temer para a vaga no STF, e acertando na testa de Dias Toffoli, ex-chefe da
Advocacia Geral da União e diretor jurídico das campanhas do PT premiado com
uma toga pelo então presidente Lula)
“Sua
imediata análise, no entanto, se faz mais do que necessária para, vênias
concedidas, corrigir possível erro histórico cometido por esta Excelsa Corte”. (Trecho da petição encaminhada ao Supremo
Tribunal Federal por advogados de Lula, que agora vai precisar de uma semana de
aulas com os doutores para descobrir o significado de misteriosos palavrões
como “vênias concedidas” e “Excelsa Corte”)
“Eu
estou achando que tem pouco problema. Nós estamos legislando com uma base que
nunca houve na democracia. Estamos andando rápido para corresponder à
expectativa da população”. (Eliseu
Padilha, ministro-chefe da Casa Civil, ao lhe perguntarem se o governo esperava
enfrentar tantos problemas em seu início, como as delações da Odebrecht, a
explosão de violências nas prisões e as trocas de ministros, com cara de quem
quer ser Donald Trump quando crescer)
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