terça-feira, 25 de agosto de 2015

HORA DA VITROLA: GENIVAL LACERDA + REGINALDO ROSSI










LETRAS:

RADINHO DE PILHA
De Genival Lacerda

Fui pra cidade do Rio de Janeiro
Trabalhei o ano inteiro e fiz ate serão
A vida do Paraíba não foi brincadeira,
De servente, de pedreiro pra ganhar o pão
Fiz economia, deixei de fumar,
Comprei um rádio de pilha e mandei pro meu bem
Fiquei muito revoltado quando regressei,
O rádio que eu dei pra ela, ela doou pra alguém

Mas ela deu o rádio,
Ela deu o rádio e nem me disse nada,
Ela deu o rádio
Ela deu sim, foi pra fazer pirraça
Mas ela deu de graça,
O rádio que eu comprei, e lhe presenteei

Eu sou honesto, sou trabalhador,
Mas não gosto de deboche com a minha cara
Não vou enfeitar boneca pros outros brincar
Ninguém vai pintar o sete com esse pau de arara
Eu não tolero tanto desaforo,
Tem mulher que só aprende quando o couro desce
Pra gente ficar de pazes vou lhe dar uma sova,
Pois o rádio que eu comprei, todo mundo já conhece


 GARÇOM
De Reginaldo Rossi

Garçom aqui nesta mesa de bar.
Você ja cansou de escutar,
centenas de caso de amor.
Garçom no bar todo mundo é igual
Meu caso é mais um, é banal
Mas preste atenção por favor

Saiba que o meu grande amor hoje vai se casar,
mandou uma carta para me avisar,
deixou em pedaços o meu coração.
E para matar a tristeza só mesa de bar,
quero tomar todas vou me embriagar.
Se eu pegar no sono me deite no chão.

Garçom eu sei que estou enchendo o saco
mas todo bebum fica chato, valente e tem toda razão
garçom, mas eu só quero chorar
Eu vou minha conta pagar
Por isso eu lhe peço atenção

Saiba que o meu grande amor hoje vai se casar,
mandou uma carta para me avisar,
deixou em pedaços o meu coração.
E para matar a tristeza só mesa de bar,
quero tomar todas vou me embriagar.
Se eu pegar no sono me deite no chão.








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