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HAPPY END
O meu amor e eu
nascemos um para o outro
agora só falta quem nos apresente
ESTILOS TROCADOS
Meu futuro amor passeia — literalmente — nos
píncaros daquela nuvem.
Mas na hora de levar o tombo adivinha quem cai
PASSEIO NO BOSQUE
o canivete na mão não deixa
marcas no tronco da goiabeira
cicatrizes não se transferem
LAR DOCE LAR
Minha pátria é minha infância:
por isso vivo no exílio
PRETO NO BRANCO
De colorida já basta
a vida
FATALIDADE
A mulher madura viceja
nos seios de treze anos de certa menina morena.
Amantes fidelíssimos se matarão em duelo
crepúsculos desfilarão em posição de sentido
o sol será destronado e durante séculos violas plangentes
farão assembléias de emergência.
Tudo isso já vejo nuns seios arrebitados
de primeira comunhão.
Depois de viver no interior de São Paulo, mudou-se aos onze anos
para o Rio, onde estudou Filosofia. Nas décadas de 1960 e 1970, lecionou Teoria
da Literatura e Literatura Brasileira na PUC-RJ.
Foi colaborador regular de revistas e jornais, como Opinião e Movimento,
tendo, entre outros assuntos, defendido e teorizado acerca do cenário poético
de seus contemporâneos, a geração mimeógrafo, criadores da dita poesia
marginal. Seus artigos estão reunidos em Não quero prosa, publicado em 1997.
Com grande talento para o desenho, já aos 12 anos ganhou página
inteira de jornal por causa de suas caricaturas de políticos. Antes dos 20 anos
veio a poesia, através de letras de sambas que colocava em músicas de amigos
como Elton Medeiros e Maurício Tapajós. (Fonte: letras .com.br)
LIBERDADE
De João Bosco e
Cacaso
Eu todo sonho
É sempre um céu azul
Em todo sonho
É sempre um mar sem fim
Só mesmo um louco
Pra sonhar assim
Sonha viver
Em liberdade
Meu canto é livre
E a paixão sem fim
O meu lugar
É não mudar daqui
Sei que meu sonho
Vai viver por mim
Mesmo que tarde
A liberdade
Luz da Matriz
Somp a tpcar
Luz das Mercês
Luz do Pilar
Gente a passar
Muitas cabeças
Gente a passar
Muitas cabeças
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBelos versos...
ResponderExcluirEsse rapaz foi fera, Leila. Abração.
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