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A SOMBRA
Lobos errantes, morcegos que atacam,
nuvens da cor de chumbo, não de prata,
casas que caem, seres que se matam…
eu já não tenho medo de barata!
Bate uma sombra na minha epiderme,
a tomar conta do meu corpo
inerme…
Surge uma forma horizontal e bela
na vertical do meu frondoso trilho,
mas minha rubra e luminosa estrela
perde a cor e apaga todo o brilho.
E continua a sombra a seguir-me,
a tomar conta do meu corpo
inerme.
A minha consciência perde as asas,
e já não canta em tom Maior ao vento...
triste e impotente não mais extravasa
as mil imagens do meu pensamento.
E aquela sombra cresce como um germe,
a tomar conta do meu corpo inerme.
Saio do transe e vejo a realidade:
a real idade, a vida, a lida, a cruz.
No meu retorno, sinto a eternidade...
e a rubra estrela volta com
mais luz!
A sombra some! Um abraço me afaga...
meu coração contente se embriaga!
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