segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A ARTE DE SIMONE GRECCO


ÚLTIMO DIA DE FÉRIAS


NÓS CINCO


DO LUAR NÃO HÁ MAIS NADA A DIZER


CAFÉ NA MESA



GÊMEOS

UM TINTO À BEIRA DO DOURO

NO PORTO: INVERNO OU VERÃO?

Simone Grecco

Formada pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo (1972)
 e com diversos cursos de especialização nos Estados Unidos, 
Simone Grecco é uma artista plástica, cuja obra a todos encanta. 
No Brasil e no exterior.
Para entrar em contato com Simone
mestre em esculturas em arame, acesse

CHARGES: DIRETO DA "BESTA"



aroeira
AROEIRA – O DIA (RJ)


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SPONHOLZ – JBF



AUTO_son
S. SALVADOR – ESTADO DE MINAS


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MYRRIA – A CRÍTICA (AM)


AUTO_genildo
GENILDO – CHARGE ONLINE

plt

JORNAL DA BESTA FUBANA

GLÓRIA BRAGA HORTA


INTERNET

A SOMBRA

Lobos errantes, morcegos que atacam,
nuvens da cor de chumbo, não de prata,
casas que caem, seres que se matam…
eu já não tenho  medo  de barata!

Bate uma sombra na minha epiderme,
a tomar  conta do meu corpo inerme…

Surge uma forma horizontal e bela
na vertical do meu frondoso trilho,
mas minha rubra e luminosa estrela
perde a cor e apaga todo o brilho.

E continua a sombra a seguir-me,
a  tomar conta do meu corpo inerme.

A minha consciência perde as asas,
e já não canta em tom Maior ao vento...
triste e impotente não mais extravasa
as mil imagens do meu pensamento.

E aquela sombra cresce como um germe,
a tomar conta do meu corpo inerme.

Saio do transe e vejo a realidade:
a real idade, a vida, a lida, a cruz.
No meu retorno, sinto a eternidade...
e a  rubra estrela volta com mais luz!

A sombra some! Um abraço me afaga...
meu coração contente se embriaga!

Glória Braga Horta nasceu em Mutum-MG. 
É jornalista, poeta e cronista.
Dedica-se também à música popular (canto e teclado)
e às artes plásticas




FALA, OTÁVIO

olhares.sapo.pt

DESAPARECIMENTOS

(Por Otávio Nunes) O primeiro a sumir foi meu filho mais velho, que saiu de casa logo cedo para trabalhar. Não chegou ao seu serviço e tampouco voltou para casa. Perdeu-se em algum lugar do mistério. Procurei por ele nas esquinas do mundo, nos buraco negros do universo, nas constelações e nebulosas e também nos planetas mais próximos da Terra. Nenhuma pista, sequer uma pegada na areia ou um fio de cabelo. Desintegrou-se totalmente.

Tempos depois, foi-se minha menina, a do meio. Ela foi à escola, como em todas as manhãs, mas não chegou lá e nem regressou para casa depois do almoço. Cacei por ela nos livros, nos cadernos, no diário de classe da professora, no jardim da escola, na perua que a transportava, dentro dos caroços de feijão, nas pétalas das rosas, em seu diário, nas músicas que ouço e nas poesias de Fernando Pessoa. Nada encontrei. Tudo em vão.   

Sobrou apenas meu filho menor até que um dia ele foi brincar com o amiguinho do vizinho e perdeu-se nos milímetros entre o nosso portão e a calçada. O amiguinho nem chegou a vê-lo. Iniciei uma busca hercúlea pelos carrinhos dele, entre suas bolinhas de gude, nas varetas de sua pipa, atrás do pé de chuchu, debaixo da almofada do sofá, atrás da televisão. Cheguei até a cortar sua bola de futebol na esperança que o encontrasse lá dentro. Tudo em vão. Nunca mais o vi.

OTÁVIO NUNES É JORNALISTA

Minha mulher desapareceu numa manhã fria entre o caminho de casa e a padaria da esquina. Fui atrás dela em todos os lugares possíveis, na casa de amigas, debaixo da pia, dentro da geladeira, ao lado do tanque de lavar roupa, nas panelas, no guarda-roupa, nas gavetas. Procurei até dentro do meu coração, o qual tornou-se vazio a partir de então.

Tenho feito o possível para desaparecer também, mas continuo aqui sentado no sofá, com meu pijama sujo, minha sandália fedorenta, comendo macarrão instantâneo. A falta de minha prole talha-me por inteiro. Sinto-me eviscerado como um salmão na peixaria. Não tenho mais ninguém. Até os vizinhos sumiram, junto com seus cachorros, pássaros e samambaias. Lá fora, apenas o nada. O que me conforta é saber que tenho um revólver guardado no cofre. Se é que ainda não sumiram com ele.  


sábado, 29 de agosto de 2015

RAPIDÍSSIMAS (CIII)

www.jornalagora.com.br

ASAS

Quando elas param de bater, o chão é certo. Por isso, as quero. Sempre.

LADEIRA ABAIXO

-- Onde está o muro?

MÁGOAS

-- Adalberto: quanto rancor!

-- Queria o quê? Você deu pra todos, menos pra mim.

ENQUETE

E o que foi feito daquele menino que nunca existiu?

A BOLSA DE DONA MARIA

-- Querida: que Deus fique conosco.

-- Disse bem, meu velho: muito dinheiro no bolso.

ARTICULADOR POLÍTICO

Que diabo é esse? Em geral, é um vadio que usa dinheiro público pra comprar consciências vadias.

JURUBEBA

-- Se perguntarem por mim, diga assim: “Jurubeba foi tomar banho de mar, volta mais, não. E dona Alzira não tem dinheiro para pagar contas de Jurubeba.”

SANTO DE CASA

-- Caracas, Juvenal. Não precisa fazer milagre. Mas tem que quebrar a louça?

FERROU

O personagem morreu.



CHARGES: HORA DA BESTA


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AMARILDO – A GAZETA (ES)



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BRUNO – VALEPARAIBANO


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JARBAS – DIÁRIO DE PERNAMBUCO



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GILX – JORNAL O DIA (PI)


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SAMUCA – DIÁRIO DE PERNAMBUCO


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CAZO – COMÉRCIO DO JAHU (SP)


cf
SPONHOLZ – JBF


JORNAL DA BESTA FUBANA




sexta-feira, 28 de agosto de 2015

CHARGES: DIRETO DA "BESTA"


chico_caruso_-_28-08-2015
CHICO CARUSO – O GLOBO



AUTO_amarildo
AMARILDO – A GAZETA (ES)



AUTO_mariano
MARIANO – CHARGE ONLINE


AUTO_son
S. SALVADOR – ESTADO DE MINAS


AUTO_brum
BRUM – TRIBUNA DO NORTE (RN)



paixao
PAIXÃO – GAZETA DO POVO (PR)


ronaldojc
RONALDO – JORNAL DO COMMERCIO (PE)

JORNAL DA BESTA FUBANA





RAPIDÍSSIMAS (CII)

INTERNET


VERSOS
Eles não estão obrigados a nos fazer rir, chorar. Muito menos a rimar. Versos são feitos para encantar.

CACHAÇA
Não sabendo usar, melhor parar.

GEL REDUTOR
100% eficiente – desde, é claro, que você ande duas horas por dia e coma mato de segunda a segunda. Por seis meses. Ou até quando a vida durar.

SINA
-- Por que você escreve?
-- Porque não tenho nada melhor pra fazer.

POESIA
O literal é um burro sem asas.

FLORISTA
Jogou fora latas, litros e ilusões. Comprou planta e cão. Passou a cultivá-los.

PEDRAS
Perdão só faz sentido quando é recíproco.

MORRER?
Podia ter sido ontem, agora é tarde. Amanhã – e durante bom tempo –, estarei muito ocupado para perder tempo com bobagens. 



BRUNO NEGROMONTE

UMA HOMENAGEM QUE ACABOU RENDENDO UMA SIMÉTRICA PARCERIA

Longe de esteriótipos a cantora pernambucana sela duo com Roberto Menescal e revisita o repertório "bossa novista" de um dos fundadores do movimento
Aquilo que a princípio seria apenas uma merecida homenagem acabou rendendo uma inusitada e interessante parceria entre um veterano nome da música brasileira e uma artista em ascensão. De um lado, o capixaba Roberto Menescal, artista com mais de cinco décadas de carreira e um dos precursores de um movimento musical que revolucionou a estética e o conceito da música brasileira a partir de então: a Bossa Nova. Menescal, exímio instrumentista, acabou tornando-se um dos mais expressivos e conceituados nomes do gênero e hoje é reverenciado por músicos de todo o planeta a partir de suas composições. Do outro lado uma artista em franca ascensão que vem galgando espaços cada vez mais significativos ao longo dos últimos anos. Com quinze anos de estrada, Andrea Amorim nasceu no município de Garanhuns (Pernambuco) e já conta em sua discografia com cinco projetos independentes e diversas vitórias nos mais distintos festivais musicais existentes no país, dentre os quais o Festival de Música e Arte de Garanhuns, um dos mais relevantes festivais musicais existentes no Brasil. Nômade, Andrea segue a sua intuição sonora sempre que a mesma atina para algo que venha a saciar os seus anseios sonoros. Desse modo seguiu para o Sudeste, passando por São Paulo e hoje reside no Rio de Janeiro, onde desenvolve os mais distintos projetos musicais. Dentre estes projetos encontra-se um álbum autoral feito a partir da gravadora carioca Albatroz. Gravado em em inglês, japonês e espanhol, Amorim pela primeira vez atua em seus discos como intérprete gravando uma música de Marcos Valle ("Eu preciso aprender a ser só"), onde divide vocais com Lenine dando início a sua exitosa carreira internacional. No exterior recebeu prêmios como o Rising Star, conferido aos novos talentos brasileiros, teve a oportunidade de dividir o palco com Valle, e esteve no Japão em duas oportunidades: a primeira apresentando-se nos eventos Brazilian Day e Press Award e, em uma segunda oportunidade, fez uma turnê de 21 apresentações por todo o país, durante cerca de 30 dias.
Em suas incursões pela terra do sol nascente Andrea percebeu e vivenciou de perto o amor que os japoneses têm pela música brasileira, em especial pela Bossa Nova e por todos os nomes que ajudaram a popularizar o gênero ao redor do mundo e, por sugestão de um produtor japonês, Andrea resolveu homenagear Menescal, que estava completando 75 anos de vida, gravando um projeto baseado na extensa obra do artista capixaba. O projeto, batizado de "Bossa de Alma Nova", acabou ganhando a adesão do homenageado ao longo das catorze faixas presentes no disco. Grandes clássicos da lavra deste artista que é considerado um dos ícones da Bossa Nova estão presentes no disco como é o caso de suas parcerias com o saudoso Ronaldo Bôscoli, o parceiro mais relevante em sua carreira como compositor. Da dupla há faixas como a densa "A morte de um Deus de sal" (que permite-se enternecer-se através da voz da cantora), "Vagamente", a sempre emocionante "Você" (em duo com o homenageado), "O barquinho" (faixa detentora de inúmeras versões e que aqui ganha mais um antológico registro), "Copacabana de sempre"; Ainda da dupla Bôscoli-Menescal há as faixas "Rio" (que aqui ganha através da artista pernambucana esfuziante interpretação endossada por um arranjo idem) e "Nós e o mar" (que aqui recebe garboso tratamento através de belíssimo arranjo new age), ambas presentes no LP "A Bossa Nova De Roberto Menescal E Seu Conjunto", primeiro da carreira de Menescal (antes do artista havia gravado um compacto simples). O disco ainda conta com outros relevantes parceiros de Menescal como é o caso de Chico Buarque, que assina "Bye Bye Brasil", canção composta para o longa-metragem homônimo lançado em 1979 e dirigido por Cacá Diegues; o multifacetado Oswaldo Montenegro (que assina "Eu canto meu blues"); Rosália de Souza (que assina "Agarradinhos"); Lula Freire (com "Vai de vez") e Wanda Sá (que assina a "Ninguém", faixa mais intimista do disco). O disco ainda conta com a faixa "Solidão nunca mais", parceria entre o homenageado e a homenageante e "P'ru Zé" (faixa instrumental composta e executada exclusivamente por Menescal).
Em sua ficha técnica, "Bossa de alma nova" tem sua capa e fotografias assinadas por Sávio Figueiredo. Na tessitura sonora o disco conta com as presenças do próprio homenageado na direção de produção, arranjos, violão, guitarra e voz; o baixo de Marcio Menescal, a percussão de Reginaldo Vargas, a bateria de Raymundo Bittencourt e a voz de Andrea Amorim que mostra-se bastante segura neste tributo em que o rock deságua no mar da bossa nova e deixa-se emergir por belas letras e melodias através da voz de uma artista que foge do convencional a começar por suas inúmeras tatuagens ao longo de todo o corpo. Ao apresentar suas afinadas e delicadas interpretações, a artista permite-se destoar de sua aparente agressividade estética através dos mais distintos adjetivos neste projeto que trata-se não apenas de uma homenagem de roqueira pernambucana a um dos mais relevantes nomes da Bossa Nova ainda vivo pela passagem dos seus 75 anos de vida, mas também um dos mais relevantes álbuns do gênero que chegou as lojas nos últimos anos, a julgar pelo registrado no livro “A verdadeira história da Bossa Nova”, do japonês Willie Whopper, que o classifica entre os cem melhores discos de Música Brasileira já lançados no Japão.
De modo bastante harmonioso, o banquinho e o violão de Roberto Menescal ganha novos ares na voz dessa jovem e promissora cantora e compositora. Andrea Amorim ao dar vazão ao seu lado intérprete apresenta também uma nova e delicada faceta do ofício que abraçou. Bem situada no universo do rock a artista mostra que é capaz de superar desafios não apenas ao interpretar composições da lavra de um dos maiores nomes da música popular brasileira, mas principalmente ao apresentar suaves interpretações de um gênero musical brasileiro tão bem conceituado mundo afora. Seu canto mostra uma nova maneira de regozijar a tão notória e celebrada bossa abrindo as mais distintas portas para esta artista que coincidentemente nasceu no mesmo município de Dominguinhos, um dos mais expressivos artistas brasileiro falecido em julho de 2013. O banquinho e o violão tão difundido por Menescal ao longo de toda a sua carreira agora ganha a adesão de uma artista de alma e aparência roqueira e que foge dos estereótipos das convencionais cantoras bossanovistas. A cantora e compositora mostra de modo pleno que foi capaz de deixar-se renovar, refletindo em seu canto agreste um lindo litoral repleto de sol, mar e poesia somente possível através deste gênero de profícua beleza. Quando questionada sobre o assunto costuma dizer: “Roberto Menescal me lapidou e a bossa nova me ensinou a cantar.”
Agora para os amigos leitores ficam duas canções interpretadas pela dupla. A primeira trata-se de "Ninguém", canção de autoria do Roberto com Wanda Sá:
A segunda canção trata-se de "Rio", parceria de Roberto com Ronaldo Boscôli:

DALINHA

INTERNET


MIJEI FORA DO PENICO

Já usei muito penico
Morando lá no sertão
Com sentina no quintal
Era quase obrigação
Às vezes na madrugada
No penico eu esbarrava
Lambuzando todo chão.

***

Para quem quiser saber
Já cansei de pagar mico
Mirava sem acertar
A boca do tal penico
Mamãe sempre reclamava
Mas quando eu me acocorava
No chão ficava o salpico.

***

Ainda hoje me lembro
No canto da camarinha
Num tapete de retalho
Um penico a gente tinha
Pertinho da minha rede
Quase no pé da parede
Do jeito que nos convinha.

***

Mesmo assim mijei na rede
Com medo de alma penada
As histórias que contavam
Deixavam-me apavorada
E temendo assombração
Mijei que furei o chão
Não nego isso por nada.


 
Dalinha Catunda é poetisa,
cordelista e declamadora



quinta-feira, 27 de agosto de 2015

HORA DA VITROLA: CAETANO VELOSO

INTERNET

TERRA
De Caetano Veloso

Quando eu me encontrava preso, na cela de uma cadeia
Foi que eu vi pela primeira vez, as tais fotografias
Em que apareces inteira, porém lá não estava nua

E sim coberta de nuvens
Terra, terra,
Por mais distante o errante navegante

Quem jamais te esqueceria

Ninguém supõe a morena, dentro da estrela azulada
Na vertigem do cinema, mando um abraço pra ti
Pequenina como se eu fosse o saudoso poeta

E fosses a Paraíba

Terra, terra,

Por mais distânte o errante navegante

Quem jamais te esqueceria

Eu estou apaixonado, por uma menina terra
Signo de elemento terra, do mar se diz terra à vista
Terra para o pé firmeza, terra para a mão carícia

Outros astros lhe são guia

Terra, terra,

Por mais distânte o errante navegante

Quem jamais te esqueceria
Eu sou um leão de fogo, sem ti me consumiria
A mim mesmo eternamente,e de nada valeria
Acontecer de eu ser gente e gente é outra alegria

Diferente das estrelas

Terra, terra,

Por mais distânte o errante navegante

Quem jamais te esqueceria

De onde nem tempo e nem espaço, que a força te de coragem
Pra gente te dar carinho, durante toda a viagem
Que realizas do nada,através do qual carregas

O nome da tua carne

Terra, terra,

Por mais distante o errante navegante

Quem jamais te esqueceria
Na sacadas do sobrado, da eterna são salvador
Há lembranças de donzelas, do tempo do Imperador
Tudo, tudo na Bahia faz a gente querer bem

A Bahia tem um jeito

Terra, terra,

Por mais distante o errante navegante

Quem jamais te esqueceria







VIDRÁGUAS: CARMEN SÍLVIA PRESOTTO


LUARES

Ao longe,
com nossa teia,
tomaremos os remos
e feito postigos destes suspiros
desabitaremos pessoas do nada

fonte de gentes
sujeitos
ponte
e passagens

andarilhos Spartacus

Em letras,
das garrafas jogadas ao tempo,
seremos os cartões postais…

Carmen Silvia Presotto - Postigos - Vidráguas!

Carmen Silvia Presotto
Carmen Silvia Presotto é Coordenadora Editorial na empresa Vidráguas.

É também autora dos seguintes livros:

Postigos: Poesia. Editora Vidráguas, 2010.
Encaixes: Poesia. Editora Vidráguas, 2006.             
Dobras do Tempo: Poesia. Editora Alcance, 2003.