sexta-feira, 20 de outubro de 2017

HORA DA VITROLA: BRASILEIRINHO

WALDIR AZEVEDO



BRASILEIRINHO
De Waldir Azevedo (1947)
Por Toquinho e Luciana Rabello



POLÍTICA/OPINIÃO: MARCO ANTONIO VILLA

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Marco Antonio Villa/Agência Estado

PSDB CAMINHA
PARA A DERROTA EM 2018

O PSDB vive uma eterna crise de identidade. Na atual conjuntura mantem Aécio Neves como seu presidente. Por outro lado, o partido continua no Governo de Michel Temer. O partido nasceu com a cara de ética e defesa da coisa pública, mas como é possível o que ocorre agora?




IMAGENS: ROSÂNGELA BORGES



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Maria Rosângela Monteiro Borges nasceu em 1976, em Bezerros, semiárido pernambucano. Em 1991, acometida por uma forte depressão, foi estimulada pelo marido, o xilogravurista Manacés Borges [filho do Mestre J. Borges] a começar a pintar. Sua arte apresenta características totalmente diferentes das do marido e do ilustre sogro. Seus trabalhos estampam a arte naïf, um estilo que retrata cenas populares com muita cor e vivacidade. A artista explica que os seguidores dessa tendência, também conhecida como arte ingênua, são geralmente autodidatas e têm um jeito simples de representar o cotidiano. Em suas telas Rosangela retrata as brincadeiras das crianças, a vida do sertanejo e os maracatus. Seus trabalhos fazem parte de coleções particulares na França, nos EUA e em diversos Estados do Brasil.


Fonte: Museu do Brinquedo Popular

AS CHARGES DO DIA



Charge (Foto: Antonio Lucena)
ANTONIO LUCENA - BLOG DO NOBLAT


Charge do dia 20/10/2017
RONALDO - DIÁRIO DO COMMERCIO (PE)


SAMUCA - DIÁRIO DE PERNAMBUCO



Charge (Foto: Amarildo)
AMARILDO


Charge (Foto: Chico Caruso)
CHICO CARUSO - O GLOBO

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SPONHOLS


NANI


RONALDO - A CHARGE ON-LINE


POLÍTICA/OPINIÃO: JOSIAS DE SOUZA

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O PSDB GOSTA DE MERDA

PSDB DESCOBRE QUE TEM
VOCAÇÃO PARA A MORTE

Aécio transforma o PSDB no primeiro partido
da história a ter como presidente um defunto

Por Josias de Souza
UOL - 20/10/2017 | 00:53

Finalmente, o PSDB descobriu sua vocação política. O partido está vocacionado para a morte. O tucanato faz tudo para morrer o mais depressa possível. As práticas da legenda, suas ambiguidades, suas contradições mal disfarçam a vontade, a urgência da morte. Protagonista do seu próprio cortejo fúnebre, o PSDB caminho rumo ao fenecimento carregando as alças de dois pesos mortos: o caixão do governo Temer e o caixão de Aécio Neves.

Temer é um defunto com caneta e Diário Oficial. Com a ajuda de um coordenador político tucano, ele compra na Câmara mais um ano de sobrevida. Aécio, trancado em casa e em seus rancores, parecia fora de combate. Mas o Senado deu-lhe uma sacudida. E o personagem, insepulto, transforma o PSDB no primeiro partido da história a ter como presidente um defunto.

O nome mais cotado para representar o PSDB na disputa presidencial de 2018 é Geraldo Alckmin. Jurado de morte até pelo seu pupilo João Doria, Alckmin se finge de vivo. Mas revela-se um vivo pouco militante. Não consegue se posicionar com clareza sobre o rompimento com Temer e o expurgo de Aécio. Não é à toa que frequenta as pesquisas como um sub-Bolsonaro. É como se Alckmin pedisse aos eleitores não votos, mas coroas de flores.

A COLUNA DO CLÓVIS


SONHEI O TEU SONHO


Sonhei o teu sonho
como um louco sonha com a felicidade
que se mostra possível
e que se esvai como as nuvens ao vento.
Sonhei o teu sonho
e nele o teu pensamento se mostrava nu
como o teu corpo em uma tela de Gaugin.
Sonhei o teu sonho
e nele eu vi que a realidade é fugidia,
apenas uma breve ilusão,
uma brincadeira do pensamento.
Sonhei o teu sonho
e de repente acordei e
te vi ao meu lado.
Deitei novamente
e fui dormir tranquilo
(a noite era longa e
já não havia pressa).


Recife, 2006

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

AS CHARGES DO DIA


Charge (Foto: Chico Caruso)
CHICO CARUSO - O GLOBO


Charge (Foto: Miguel)
MIGUEL - JORNAL DO COMMERCIO (PE)


Charge (Foto: Amarildo)
AMARILDO



Charge (Foto: Antonio Lucena)
ANTONIO LUCENA - BLOG DO NOBLAT




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ALPINO



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SPONHOLZ

IMAGENS: LOUISE MOILLON


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Louise Moillon, certamente, foi uma das maiores pintoras no barroco francês (1610-1696). Em algumas pinturas, acrescentou pessoas junto às naturezas mortas. Embora injustamente pouco conhecida, suas pinturas já atingiram valores consideráveis em leilões internacionais.



Fonte: www.aeol.com.br






FOTOGRAFIAS: ROBERT CAPA (2/2)




BARCELONA - 1936



ESPANHA - 1936


ESPANHA - 1936


ESPANHA - 1937



ESPANHA - 1938


CHINA - 1938


CHINA - 1938

***

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GOOGLE


Robert Capa foi um fotógrafo húngaro. Nasceu em Budapeste em 22 de outubro de 1913 e faleceu em 25 de maio de 1954 no Vietnã. É considerado um dos mais célebres fotógrafos de guerra. Cobriu os mais importantes conflitos da primeira metade do séc. XX: a Guerra Civil Espanhola, a Segunda Guerra Sino-Japonesa e a Segunda Guerra Mundial na Europa. É de Robert Capa uma das mais célebres frases de fotografia de guerra: “Se as fotografias não são suficientemente boas, é porque não se está suficientemente perto”.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

CRÔNICA: MÁRIO PRATA

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Ilustração: arquivo Google

ESPIRRANDO A CRÔNICA

Já teve várias gripes com nomes de mulheres famosas, que vinham
acompanhadas da devida explicação: é porque leva direto pra cama.
Uma maldade. Peguei a Xuxa, entre outras

Por Mário Prata
Estadão – 03/09/2003

Daquelas danadas, sabe como é? Das que derrubam. Te deixam na cama. Pois é onde deveria estar agora se tivesse uma outra profissão qualquer. Ligava para o serviço e, se precisasse, até arrumava um atestado médico. Dependendo da situação, faturava dois ou três dias.

Mas estou aqui, com o nariz escorrendo, depois de algumas pílulas e uns chás que uma boa samaritana me fez.

Estou dizendo isto porque sei que tem muita gente com gripe nestes dias frios. E esta gripe já deve ter nome. Sim, gripe que se preza logo tem um nome, já notou? Se não, é resfriado mesmo.

Me lembro quando era garoto, 13 anos, interno num colégio de padres, quando apareceu a Gripe Asiática. Acho que foi a mais famosa do século passado. Era tão danada que antes de chegar já era famosa. Claro, como o nome diz, começou lá na Ásia. E veio vindo. Os jornais anunciavam que ela já estava na Europa.

Aqui, no terceiro mundo, a gente se preparava para enfrentar a gripe que vinha de longe, a gripe famosa no mundo todo. E quando ela chegou, derrubou todo mundo. Foi um orgulho para todos nós. Estou revendo agora o dormitório do internato cheio de garotos deitados. Febre alta, aulas suspensas, um horror. Ninguém morreu, mas todo mundo deitou.

Me recordo de uma outra gripe famosa, a Calabar. Chamava assim porque era traiçoeira. Começo dos anos 70, auge da ditadura militar. Eu trabalhava na Última Hora quando ela chegou em São Paulo, vindo do norte. Os militares mandaram um telex para todas as redações do país proibindo terminantemente que se escrevesse no jornal o nome da gripe que derrubava todos nós, inclusive – acho – os milicos. Não podia escrever Calabar nos jornais, nem dizer nas rádios, nem nada.

Explico: Chico Buarque e Ruy Guerra haviam escrito uma peça chamada Calabar e a Censura Federal a proibiu. Não podia nem ser lida. Aí os militares começaram a achar que falar na gripe Calabar era provocação para todo mundo lembrar do Chico e do Ruy. Talvez você não acredite nesta história, mas quem trabalhava nas redações naquela época pode confirmar.

Já teve várias gripes com nomes de mulheres famosas, que vinham acompanhadas da devida explicação: é porque leva direto pra cama. Uma maldade. Peguei a Xuxa, entre outras.

Dei uma geral agora na Internet para ver se esta minha gripe já tem nome, pois, já disse, gripe sem nome, pra mim, é resfriado. E, apesar de todo mundo estar com ela, ainda não tem, não.

Pouco sei sobre gripes, apesar de ser filho de médico. Sei que a palavra tem origem francesa. Donde se conclui que foi lá que surgiu o vírus? Tem cara de francesa mesmo esta doença. Passou por Portugal e chegou aos nossos índios matando boa parte deles. Entradas e Bandeiras, se chamava a gripe naquela época.

Hoje em dia até o Bin Laden já virou nome de gripe: quando você pensa que acabou, ela volta mais surpreendente ainda.

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Mario Prata é escritor, dramaturgo, jornalista e cronista brasileiro. É natural de Uberaba (1946), Minas Gerais, mas viveu boa parte da infância e adolescência em Lins, interior de São Paulo. Em mais de 50 anos de escrita, tem no currículo 3 mil crônicas e cerca de 80 títulos, entre romances, livros de contos, roteiros e peças teatrais. Na carreira, recebeu 18 prêmios nacionais e estrangeiros, com obras reconhecidas no cinema, literatura, teatro e televisão. Fonte: site oficial do autor

POLÍTICA/OPINIÃO: MARCO ANTONIO VILLA

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Marco Antonio Villa/Agência Estado

MINAS NÃO MERECE AÉCIO COMO SENADOR

Nesta terça-feira (17), mais uma vez, o Senado tomou decisão contra os interesses, a moral e a ética ao defender Aécio Neves. Foi uma imoralidade, tiveram senadores que não tinham moral nenhuma com a coisa pública. Foi humilhante aos brasileiros de bem a sessão no Senado.




PT DEIXA MAIS UMA HERANÇA
MALDITA, AGORA NA MATEMÁTICA

O PT deixou uma grande herança maldita na estrutura do Estado brasileiro. No caso da educação superior, mais ainda, com a criação de duas universidades com disciplinas como “Pretagogia” e “Fundamentos Filosóficos e Práticos do Samba”. O PT e sua herança não param e agora, na Universidade Federal do ABC, “afroetnomatemática” será obrigatória.





POLÍTICA/OPINIÃO: J. R. GUZZO

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Ilustração: arquivo Google

O MISTÉRIO DA CAVERNA

Toda a majestosa máquina de combate à corrupção
e ao crime de colarinho branco não consegue
explicar o dinheiro do ex-ministro Geddel

Por J. R. Guzzo
VEJA.ABRIL.COM.BR/BLOG/FATOS
14/10/2017

De quem é, afinal das contas, a montanha de dinheiro socada pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima na caverna de Ali Babá que instalou num apartamento alugado de Salvador? Geddel já está preso há mais de um mês no presídio da Papuda, em Brasília, logo depois que a Polícia Federal descobriu e confiscou as 14 malas e caixas atochadas de dinheiro vivo, num total de 51 milhões reais, que ele tinha enfurnado no seu esconderijo. Mas até agora ninguém faz a menor ideia de onde veio e para onde iria um único centavo dessa fortuna, ou quem é de fato o seu dono. Em quarenta dias de intenso trabalho de investigação (imagina-se que o trabalho esteja sendo o mais intenso possível, num caso monstruoso como esse), as nossas autoridades policiais e judiciárias conseguiram, até agora, apresentar um grande zero para a soma total de seus esforços.

O ex-ministro e seus advogados não disseram até agora uma sílaba sobre o assunto. Geddel não diz se o dinheiro é dele. Não diz se não é. Não diz nada – como, aliás, é do seu direito. Ele não é obrigado a contar coisa nenhuma – a polícia e o Ministério Público, eles sim, é que têm a obrigação de descobrir o que aconteceu. Tiveram o notável mérito profissional de achar o covil onde se escondia a dinheirama, sem dúvida. Também estabeleceram que há impressões digitais de Geddel nas notas apreendidas – o que não chega, francamente, a ser uma surpresa espetacular. Mas fora isso não se esclareceu mais nada. O dinheiro da caverna pertence apenas a Geddel? Ou ele tem sócios nesse capital? Quem seriam eles? Outra coisinha: qual a origem do dinheiro? Ele foi incluído na declaração do Imposto de Renda de Geddel referente ao ano-base de 2016? Veio de atividades honestas de um capitão de indústria, comércio, agropecuária ou serviços? Agora, se os 51 milhões não aparecem da declaração do I.R., por alguma razão deve ser. Será que a bolada teria vindo (que horror) de alguma fonte ilícita – ou será que Geddel divide sua propriedade com outros tubarões tão grandes quanto ele, ou até maiores? Santo Deus.

E a época em que toda essa grana foi realmente ganha, então? Eis aqui outro enigma espantoso, que talvez permaneça sem solução pelos próximos 1.000 anos, como nas histórias sobre a tumba do faraó. Será que Geddel amontoou todos os 51 milhões apenas durante os seis meses em que foi ministro de Michel Temer? Ou uma parte veio do seu vice-reinado na Caixa Econômica Federal, durante quase três anos, no governo Dilma Rousseff? Será que um pouquinho, talvez, não tenha rolado no governo do ex-presidente Lula, de quem foi ministro por mais de três anos inteiros? Uma criança de dez anos de idade, se for um pouco mais atenta, seria capaz de fazer essas perguntas. Mas todo o majestoso monumento da máquina pública brasileira, que é pago para garantir o cumprimento da lei e a prestação de justiça, não respondeu nada em 40 dias. Não se trata de uma mixaria. O ex-poderoso gigante da “base aliada” durante os mais de treze anos dos governos Lula-Dilma entulhou em sua caverna secreta o equivalente a cerca de 16 milhões de dólares; é coisa para se carregar em contêiner. Ninguém está dizendo que é dinheiro roubado, claro, não ainda – mas, se porventura fosse, a soma estaria entre as que foram conseguidas nos dez maiores roubos da história, segundo as listas mais populares em circulação.

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J. R. GUZZO

Temos neste país polícias federais, estaduais, municipais, militares, civis, procuradores, promotores, corregedores, juízes, desembargadores, ministros e por aí afora – uma multidão que chega a deixar a gente tonto. Só nas polícias há no Brasil, hoje, entre 550.000 e 600.000 homens, segundo os levantamentos mais recentes. Os gastos totais com eles andam perto dos 80 bilhões de reais por ano – sem contar o que consome o Poder Judiciário. É óbvio que não podem fazer tudo, e que fazem muito. Mas um caso grosseiro como o dos 51 milhões de Geddel não poderia ficar como está. Talvez esperem uma delação dele. Talvez esperem algum fenômeno que está fora do conhecimento público. Talvez tudo acabe muito bem explicado. Mas até agora há apenas um vazio.

Os procuradores mais militantes do Ministério Público em Curitiba, neste momento, têm lamentado muito o roubo de dinheiro publico, do tipo “Open 24 horas”, que mantém em funcionamento a vida pública do Brasil. Os ladrões estão “sob suprema proteção”, disse um deles, referindo-se à decisão do Supremo Tribunal Federal que mandou de volta para o Senado a tarefa de punir ou perdoar o senador Aécio Neves – pego numa fita gravada extorquindo 2 milhões de reais de um criminoso confesso e bilionário. O STF “curvou-se a ameaças dos políticos”, afirmou um outro. Tudo bem. Mas nunca lhe ocorre que uma parte do problema da impunidade está na incompetência do Ministério Público, e dos investigadores de crimes em geral, no trabalho de produzir provas reais contra um Geddel Vieira de Lima, por exemplo. Não dá para esperar muito dos cruzados quando a cruzada que fazem deixa do mesmo jeito um mistério tão rasteiro – como esse que assombra a caverna do ex-ministro de todos os governos.

AS CHARGES DO DIA



MIGUEL - JORNAL DO COMMERCIO (PE)


charge (Foto: Chico Caruso)
CHICO CARUSO - O GLOBO



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PAIXÃO - GAZETA DO POVO (PR)



AMARILDO



Charge do dia 18/10/2017
RONALDO - JORNAL DO COMMERCIO (PE)

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SPONHOLZ



CLAYTON - O POVO (CE)




AROEIRA - O DIA



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