A NOITE ESTRELADA, VAN GOGH (1889) |
AMANHECER E ANOITECER
Amanhecer
e anoitecer.
Dois
opostos que se tocam,
Unidos
pela madrugada e
Pelo
entardecer.
Amanhecer
é promessa, é vibração.
As
aves cantam felizes, saudando
E
louvando o novo dia que começa.
Possibilidades
mil, novas esperanças,
Novos
ares, novas conquistas.
Tudo
é brilho, tudo é cor,
Tudo
é energia.
Passa-se
o dia...
Quantas
lutas! Quantas conquistas?
Quantos
dissabores?
Essa
é a vida, sofrida, doída,
Mas,
essencialmente, vivida.
Não
há como não ser.
Vem
por fim o anoitecer!
O
sol vai sumindo lentamente,
O
céu se enrubesce e espera.
As
aves cantam. Dessa vez,
De
emoção e agradecimento,
Pelo
dia que se vai.
É o
momento da prece, da meditação.
Tudo é calma,
Tudo
é repouso.
Tudo
é contemplação!
E a
noite cobre o céu,
Com
seu manto infinito de estrelas.
Que,
lá de longe, lucilam seu brilho,
Como
que a nos dizer:
Deus
também olha por você.
Aproveite
a noite, ora, agradece,
Espere
feliz, pois sempre haverá
Um
novo amanhecer.
Vólia
Loureiro do Amaral - 17/11/09.
Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana,
engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica..
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia)
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance).
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