terça-feira, 22 de setembro de 2015

O CANTO DE VÓLIA

noite estrelada
A NOITE ESTRELADA, VAN GOGH (1889)

AMANHECER E ANOITECER


Amanhecer e anoitecer.
Dois opostos que se tocam,
Unidos pela madrugada e
Pelo entardecer.

Amanhecer é promessa, é vibração.
As aves cantam felizes, saudando
E louvando o novo dia que começa.

Possibilidades mil, novas esperanças,
Novos ares, novas conquistas.
Tudo é brilho, tudo é cor,
Tudo é energia.

Passa-se o dia...
Quantas lutas! Quantas conquistas?
Quantos dissabores?
Essa é a vida, sofrida, doída,
Mas, essencialmente, vivida.
Não há como não ser.

Vem por fim o anoitecer!
O sol vai sumindo lentamente,
O céu se enrubesce e espera.

As aves cantam. Dessa vez,
De emoção e agradecimento,
Pelo dia que se vai.
É o momento da prece, da meditação.

Tudo  é calma,
Tudo é repouso.
Tudo é contemplação!

E a noite cobre o céu,
Com seu manto infinito de estrelas.
Que, lá de longe, lucilam seu brilho,
Como que a nos dizer:

Deus também olha por você.
Aproveite a noite, ora, agradece,
Espere feliz, pois sempre haverá
Um novo amanhecer.

Vólia Loureiro do Amaral - 17/11/09.


Vólia Loureiro Do Amaral
Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana,
engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica.. 
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia) 
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance). 



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