sexta-feira, 25 de setembro de 2015

DALINHA



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A DOR DO POETA

Ninguém decifrou a dor do poeta
Em suas metáforas nos poemas,
Nelas o Vate incute seus dilemas
Utilizando uma forma indireta.

***

Ninguém percebeu suas amarguras,
Nem o triste percurso do seu fado...
O destino não foi um bom legado,
E nem foram poucas suas agruras.

***

Se nos versos revela-se contente,
O sorriso dissimula a tristeza...
Fingindo ser feliz, o bardo mente!

***

Tendo a musa cúmplice tão presente
Na composição germina nobreza
Ocultando a dor que só ele sente.



 
Dalinha Catunda é poetisa,
cordelista e declamadora

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