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MEU CASO
Sou
peão de obra
matreiro,
matuto.
Desconfio
do
belo
palavrório
que
não me diz
nada.
Desprezo
a figura
engomada
do
homem
que ri comigo.
Meu
caso é com
a
Lua e o Sol,
com
a chuva que
devasta
e o vento
que
empurra.
Meu
caso é com
as
linhas de teu rosto,
as
pregas em teu corpo
que
às vezes tentas
esconder.
Meu
caso é com os
meus
meninos buchudos,
remelentos
que insistem em
cultivar
vermes.
Meu
caso, caro senhor, é com
Aquele
que me criou e que de
mim,
somente espera.
me sinto na mesma sintonia!
ResponderExcluirDois.
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