SUA REDE NÃO É A MINHA
Dalinha Catunda
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A
rede armada no alpendre
Enquanto
você navega
Na
tal rede virtual
E
o real amor renega
Vejo
você navegando
Eu
adormeço sonhando
Com
tudo que você nega.
Cada
toque do seu dedo
No
teclado é um insulto
E
cada expressão no rosto
Sugere
um enredo oculto
Tento
manter a decência
Encho-me
de paciência
Concedo-lhe
novo Indulto.
Enquanto
na tela fria
Você
aquece a ilusão
Aqui
na rede eu fico
Pensando
em nosso colchão
Que
vive desaquecido
Após
ter aparecido
A
nova navegação.
Você
se distrai na rede
Dia
e noite é assim
Em
outra rede matuto
Sem
você perto de mim
Viver
assim não aceito
Ou
você vai tomar jeito
Ou
decreto nosso fim.
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