Dia
desses, no boteco, um conhecido muito chato, do tipo compenetrado, que nunca baixa
a guarda, queria tratar de assuntos que, em nossa mesa ao menos, ninguém queria
tratar. Afinal, estávamos ali para cuidar de temas relevantes em situações como
essas, ou seja, de nada que tenha importância.
A
certa altura, ele me perguntou por que escrevo pouco e por que, em geral, meus
textos são curtos.
--
Para errar menos, encerrei o assunto.
Para
vocês, conto toda a verdade: é a preguiça que me impulsiona.
E
faço minhas as palavras do filósofo Luiz Felipe Pondé:
--
A preguiça me persegue: quero ser rápido como quem rouba, assim como quem
conhece a si mesmo e sabe que desgraçadamente cansa rápido de tudo que faz e
quer. Minha inspiração dura pouco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário