www.sbt.com.br |
"Zé
Bonitinho, o perigote das mulheres", como o personagem de Loredo se
apresentava nos esquetes de humorísticos, fez parte do enredo "Beleza
pura?" da escola de samba União da Ilha, que celebrou a beleza em suas
várias interpretações. Zé Bonitinho se achava um galã irresistível, sempre
ajeitando a cabeleira com um pente enorme, tão grande quanto seus óculos
escuros.
www.folhavitoria.com.br
O irresistível personagem tinha bordões inesquecíveis, que Loredo repetia com a voz impostada de um conquistador: "Câmera, close; microfone, please", ou "Garotas do meu Brasil varonil: vou dar a vocês um tostão da minha voz!".
www.diario24horas.com.br
No final dos anos 50, Loredo já era famoso com o mendigo filósofo que interpretava na TV Rio no programa “Rio cinco para as cinco’ e depois em “A praça é nossa”, com Manoel de Nóbrega, a quem o mendigo se apresentava com o bordão "Como vai, meu nobre colega?".
O personagem usava fraque e cartola, bem esfarrapados, monóculo e luvas. O figurino, segundo contava Loredo, foi tirado de um filme em Charles Laugthon fazia o papel de um mendigo aristocrata.
O personagem surgiu por ideia de sua mãe, que na infância conhecera um mendigo elegante que ia à sua casa pedir comida, mas queria uma mesa montada na garagem com toalha de renda e tudo.
saviooivas.blogspot.com
O mendigo filósofo fez tanto sucesso que Loredo teve como padrinho de casamento o ex-presidente Juscelino Kubistcheck. O que lhe valeu um bordão famoso. Ele terminava o quadro do mendigo dizendo: “Agora vou encontrar com aquele menino, o Juscelino...”.
Criou outros tipos: um italiano que não podia ver televisão porque queria quebrá-la; o profeta Saravabatana, que andava com uma cobra que dava consultas a mulheres; e o professor de português que tinha a voz do Ary Barroso. (Fonte: g1.globo.com)
www.ofuxico.com.br |
Nenhum comentário:
Postar um comentário