AQUI JAZ O POETA |
ADEUS
Retiro-me.
Recolho-me.
E
em minha
infinita
insignificância
Cato
os meus
cacos,
partes
de
um todo
fragmentado.
Que
poesia o quê!
É
o pão que incha
que
sacia a fome...
Enterre
o poeta
em
cova rasa
distante
do rio
distante
do sol.
Deixe
que a hera
cresça
e sufoque
a
esperança.
Poesia
pra quê?!
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