quinta-feira, 26 de março de 2015

NÚBIA NONATO


AQUI JAZ O POETA

ADEUS

Retiro-me.
Recolho-me.
E em minha
infinita
insignificância
Cato os meus
cacos, partes
de um todo
fragmentado.
Que poesia o quê!
É o pão que incha
que sacia a fome...
Enterre o poeta
em cova rasa
distante do rio
distante do sol.
Deixe que a hera
cresça e sufoque
a esperança.
Poesia pra quê?!




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