"As reservas de alguns ao
monocronismo de Segall
procedem sem dúvida de uma concepção
muito particular da cor.
Nada mais difícil de ser visto,
interpretado e usado do que a cor.
Na obra de Segall, como se sabe, as
preferências
vão aos terras, aos cinzas, aos verdes
pálidos,
aos ocres finos, ao amarelo-laranja,
aos vermelhos-escuros,
ao amarelo-limão.
Entretanto, que complexas operações se
realizam
no laboratório íntimo do pintor, antes
desses tons
atingirem o último estado!”
MURILO MENDES
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