sábado, 28 de março de 2015

RAPIDÍSSIMAS (LXXIII)

dcured.blogspot.com

COMO ANTES
Deixou a bronca de lado. De madrugada, aquiesceu. Foi tão bom.

GÊNIO DE CÃO
A velha não enxergava, ouvia pouco, mal dava passo adiante, pernas bambas. Mas jamais, em tempo nenhum, admitiu o óbvio: “Não tenho doença alguma. Quem manda aqui? Eu.”

AMANHÃ
Amanhã? Quem sabe? Vai que chega um passarinho, de uma asa só, e me aponta o rumo? Quem sabe?

HIPOCRISIA
Se não vai fazer, por que finge que vai?

VERBO IR
Sei que cedo ou tarde vou sem volta. Sei que você também vai. Lástima. Um dia, vamos todos. Minha pressa de ir é zero.

LEI DO MERCADO
Damos pouco, exigimos o máximo.

NÚMEROS
Por trás deles, há sempre uma legião de mentirosos. Basta ler os jornais, para constatar isso.

TAL E QUAL
Queria tanto ser o oposto dele que acabou exatamente igual a ele. Ou seja: aqui se faz...

QUEM MUITO SE COBRA...
Dá em nada.

DESILUSÃO
Quem mandou confiar?



Nenhum comentário:

Postar um comentário