DE DIFÍCIL EXTERMÍNIO
Vivemos
hoje ainda mais um dia cansativo. Povo sofrido, exaurido, nesta terra de mil
flores, passarinhos, borboletas, de mel, de rios, de cores, não há lugar pra
dissabores. A gente quer ver banida a
praga, a fome, a doença, e o que de sórdido vem desta guerrilha maligna… Livre, o povo quer respeito, sem que bandidos maculem a nossa existência
digna! Tanta lei velha e doente, e sem tratamento urgente. Na pureza do amor,
não cabe selvageria de desamor e de dor… Gritemos não, não e não, quantas vezes
for preciso! Safadeza odiosa, nojenta e purulenta, e a violência aí solta nos
traz tristeza e revolta. Não combina com
essa terra, tão aconchegante e bela… Corrupção
tás demais! Cada dia cresces
mais. Vê se te mancas um pouco, já que és tal qual barata, de difícil
extermínio.
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