VAI!
Vai que a juventude
dessa brisa
espanta
e nem um pouco
me afugenta
a dor.
Vai que a inquietude
dessa vida
é tanta
que nem um louco
lhe entende
a cor.
Vai que a negritude
dos teus olhos
é manta
que me acoberta
e aquece
de amor.
Vai que um dia
tudo se transforma
e se agiganta
e nós seremos
o sol a se por.
Vai!
Recife, 2008
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