AZUL DA COR DO MAR
A mim, chamou
o mar do Pina e
dividi-me entre ele
e os teus olhos de
menina,
azuis da cor do mar.
E no transitório
verbo amar,
fora de mim,
encontrei em ti
o meu lugar.
Naquele território
transitivo,
de mim fui fugitivo para
poder melhor te
decifrar.
E quando pensava
ter encontrado
o definitivo,
foi tua a hora
de escapar,
deixando em mim
um vazio imenso,
sentimento intenso,
azul da cor do mar.
Recife, 2007
Belíssimo poema, Clóvis! Parabéns a Orlando pelas ótimas escolhas de publicação em seu blog!
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