Ao contrários dos outros, em geral engravatados, estes são "quadrilheiros" do bem |
Uns mais, outros menos, não há governo (municipal, estadual ou federal) que não promova o loteamento
político das empresas sob sua responsabilidade. Todos negam o "loteamento", todos
mentem sem corar. A conta salgada dessa farra indecente é espetada em nossos
bolsos.
Em nome da “governabilidade”, da necessidade de formar maioria no
Legislativo, partidos e parlamentares da chamada base aliada indicam representantes
para cargos estratégicos. Sua missão precípua: arrecadar ilegalmente recursos,
cujos valores são predeterminados pelos padrinhos. A desculpa indesculpável é
que o dinheiro roubado vai para as campanhas eleitorais. O que – sabemos – é
menos que meia verdade.
Não raro, o “missionário” é funcionário de carreira. O que não quer
dizer nada, já que o papel sujo que desempenhará será o mesmo executado por
quem não pertence aos quadros da empresa.
Essa prática histórica – e tida como “normal” pelos quadrilheiros –, além
do prejuízo financeiro incalculável que provoca, contribui para o total acanalhamento das
instituições.
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