MÁXIMAS
E MÍNIMAS
Tempo é dinheiro. Vamos, então, fazer a
experiência de pagar as nossas dívidas com o tempo.
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O fígado faz muito mal à bebida.
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O casamento é uma tragédia em dois
atos: um civil e um religioso.
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O menino, voltando do colégio,
perguntou à mãe:
-- Mamãe, por que é que pagam o
ordenado à professora, se somos nós que fazemos os deveres?
Com dinheiro à vista toda gente é
benquista.
***
Se você tem dívida, não se preocupe,
porque as preocupações não pagam as dívidas. Nesse caso, o melhor é deixar que
o credor se preocupe por você.
***
O homem cumprimentou o outro, no café.
-- Creio que nós fomos apresentados na
casa do Olavo.
-- Não me recordo.
-- Pois tenho certeza. Faz um mês, mais
ou menos.
-- Como me reconheceu?
-- Pelo guarda-chuva.
-- Mas nessa época eu não tinha
guarda-chuva...
-- Realmente, mas eu tinha...
***
O homem que se vende recebe sempre mais
do que vale.
O
texto acima foi extraído do livro "Máximas e Mínimas do Barão de
Itararé", Editora Record - Rio de Janeiro, 1985, pág. 28 e seguintes, uma coletânea organizada
por Afonso Félix de Sousa. Fonte: Projeto Releituras)
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