sexta-feira, 11 de abril de 2014

O TEMPO, O TEMPO...

-- Já lhe disse, mais de uma vez, João Amazonas: o amor se foi. O desejo acabou. Não insista mais, por favor. Vivo para meus filhos, netos, cães e gatos. Ok?

-- Então, posso dormir?

-- Durma. Há tempos, você fica mais acordado do que deveria.

João nada lhe disse. Joana, velha ferida.

João virou de lado. Fez prece, com ardor inusitado.

 Agradeceu ao Senhor pela desobrigação de comer Joana.


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