sexta-feira, 19 de maio de 2017

POLÍTICA/OPINIÃO: AUGUSTO NUNES




Dilma Rousseff em 1991, quando era presidente da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul

Dilma Rousseff em 1991, quando era presidente 
da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul




RADIOGRAFIA DE UMA FRAUDE (2): 
A EXECUTIVA

Assim como nunca foi além da segunda divisão
da luta armada, Dilma percorreu sem queixumes os caminhos
escolhidos pelo marido da vez

Por Augusto Nunes
VEJA.COM - 13/05/2017 - 23h56


Brizola confessou que nunca entendeu direito o que dizia aquela mineira que trocou o PDT por uma secretaria no governo do PT

A Dilma Rousseff dos relatórios hiperbólicos dos órgãos de segurança também nunca foi vista pelos dois maridos de Dilma Vana Rousseff, filha da mineira Dilma Jane, dona-de-casa, e do búlgaro Pedro Rousseff, advogado e empresário. Sorte deles. Caso a cônjuge correspondesse à descrição superlativa da polícia política, os noivos incautos teriam acumulado derrotas devastadoras na guerra conjugal travada contra a superguerrilheira sem paciência, voluntariosa, onisciente, nascida para comandar e conduzir, que distribuía ordens e pitos entre marmanjos de alta periculosidade empenhados em derrubar a ditadura militar a bala.

Como essa Dilma nunca existiu, ambos conviveram sem maiores sobressaltos com uma mineira de Belo Horizonte que sempre falou pouco, jamais abrilhantou encontros secretos com intervenções luminosas, nunca foi além da segunda divisão da luta armada e percorreu sem queixumes os caminhos escolhidos pelo marido da vez.


LEIA TAMBÉM

 
No início dos anos 70, mais de 100 presos políticos foram embarcados para o exílio em troca da libertação de embaixadores sequestrados. Ninguém considerado importante ficou fora das listas de prisioneiros a resgatar. Dilma não entrou em nenhuma. Por Augusto Nunes, em "Radiografia de uma fraude" (parte 1).
http://orlandosilveira1956.blogspot.com.br/2017/05/politicaopiniao-augusto-nunes.html#comment-form

Nenhum comentário:

Postar um comentário