FOTO: ARQUIVO GOOGLE |
PELA RAZÃO ERRADA
Souza chegou no consultório médico
devastado: trêmulo, suando frio, pressão nas alturas, coração ameaçando sair
pela boca.
O doutor foi direto ao ponto:
-- O senhor vai ter que se submeter a
uma série de exames. Preciso saber os estragos que esse seu estresse medonho já
provocou. O que está acontecendo?
-- Doutor é o seguinte: não suporto
mais trabalhar onde trabalho. É muita pressão, muita grosseria dos chefes,
muitas exigências descabidas. E o salário não é lá essas coisas, tenho
condições de ganhar mais em outro lugar. Não consigo descansar nos finais de
semana. Só de saber que a segunda-feira está chegando, surto.
-- E por que o senhor continua lá?
-- Porque, verdade seja dita, o plano
de saúde que a empresa oferece aos funcionários é muito bom. Só por isso.
A “LÓGICA” DO DENTISTA
-- Veja bem, doutor.
-- Eu vejo bem. O míope aqui é o
senhor. Logo se vê pelas lentes de seus óculos.
-- Sei que meus dentes estão
arruinados...
-- Os olhos também. Mas isso não é
comigo. O senhor tem meia dúzia de cacos imprestáveis na boca. Quando estiver
com os dentes bons, volte.
-- Mas, pra botar a boca em ordem,
preciso do trabalho. Passei por todos os testes...
-- O
senhor foi reprovado no exame odontológico. Boa sorte. Aqui só trabalha quem tem os dentes em dia. Até logo.
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OLHARES (II): Naquele olhar acuado, havia um canto de guerra.
Por Orlando Silveira, em "Rapidíssimas"
http://orlandosilveira1956.blogspot.com.br/2016/11/rapidissimas_17.html#comment-form
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