terça-feira, 12 de abril de 2016

O CANTO DE VÓLIA


ALMA MENINA

Tão distante dos seus olhos
Já andavam os verdes anos...
O tempo do descobrimento,
Tempo da inocência.

Os olhos já não tinham o mesmo brilho, 
O rosto algumas rugas ganhou, 
O corpo já perdera as curvas,
Mas, o viço do olhar continuou.

O tempo passou,
E marcas no corpo deixou.
Mas, a alma, permaneceu criança,
O olhar ainda guardava o brilho da esperança.

A alma permaneceu menina,
A se encantar com as flores,
A sorrir para as manhãs,
A permitir que o sonho sempre a deixe louçã.

A alma permaneceu menina,
A se alegrar com a beleza de um pássaro,
A dançar nas madrugadas junto com a poesia,
A se emocionar com a vida, 
Como o coração de quem espera
O beijo do primeiro amor.

29/06/2015




Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana,
 engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica. 
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia) 
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance). 



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