quinta-feira, 30 de maio de 2019

PARA DESCONTRAIR: LULA FAZIA MÁGICA ATÉ EM RESTAURANTE CHIQUE

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Lula e Zé Dirceu foram jantar num restaurante muito luxuoso. Ali, os talheres eram de ouro. Puro luxo. Coisa para nababos.

De repente, Lula vê Zé Dirceu pegar duas colheres de ouro e esconder no bolso.

Ficou profundamente aborrecido. Como ele não tivera primeiro a ideia? Mas não passou recibo, decidiu que também ia roubar duas colheres. Todavia, na hora do furto, ficou nervoso (pois os companheiros sempre roubaram para ele e ele "nunca sabia de nada") e as colheres acabaram batendo uma contra a outra, fazendo barulho.

Solícito, o garçom lhe perguntou se queria alguma coisa.

Lula ficou sem jeito, pois tinha sido pego com a boca na botija. Respirou fundo, recompôs a cara de pau e falou que não tinha ouvido nada, não sabia de nada e não queria nada.

Em seguida, “Nunca Antes” tentou de novo, mas uma das colheres caiu no chão.

O garçom ouviu o barulho, aproximou-se de Lula e perguntou, novamente, se ele queria algo.

Lula pensou um pouco. Exímio enganador, dissimulado e oportunista, perguntou ao garçom:

- Você quer que eu faça uma mágica?

- Claro, presidente, claro. Adoro mágicas.

- Então, pegue essas duas colheres de ouro e as coloque no meu bolso.

O garçom o atendeu prontamente.

- Pronto senhor, e agora?

- Agora, conte até três e tire as colheres do bolso do Zé Dirceu.


Todos os que viram a cena ficaram maravilhados. Inclusive o garçom. O Brasil nunca teve, de fato, um presidente como ele. 

(Atualizado em 30 de maio de 2019)

***

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E a patroa quis saber: "Aquele vagabundo do seu patrão lhe disse isso?" 
Por Orlando Silveira
http://orlandosilveira1956.blogspot.com/2019/05/quem-tem-juizo.html#comment-form

quarta-feira, 29 de maio de 2019

QUEM TEM JUÍZO...

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A madame arrogante ficou transtornada, puta da vida, com a empregada com três meses de casa:

-- Escuta aqui: você mal chegou e quer aumento de 20%?

-- É que lavo a roupa melhor que a senhora?

-- Quem lhe disse isso?

-- Meu patrão. Tem mais: ele também me disse que cozinho melhor que a senhora.

-- O que mais, abusada?

-- Sei que na cama sou melhor que a senhora...

-- Aquele vagabundo do seu patrão lhe disse isso?

-- Não. Foi o motorista.

A patroa achou 20% pouco. Deu à mensalista 50% de aumento.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

RAPIDÍSSIMAS

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Imagem: SelecT


SOU TÃO FELIZ

Só me ligam por engano.

SEM PRESSA

Se aqui está péssimo, quem nos garante que do lado de lá será melhor? Se houver lado de lá, claro. Melhor fazer hora extra por aqui.

MALDITA

Morrer faz parte do jogo. Sei. Não sou tão burro assim. Mas hoje estou muito ocupado. Volte na semana que vem.

PARA QUEM CRÊ

Todo dia é dia de todos os santos.

GENTE DO CÉU

Como há dias espichados, intermináveis.

QUERIDA

- Não me queira mal. A essa altura, sou a insignificância que deu pra ser.

EU SEI

Sei de tudo, sei de nada do que importa saber. Sei que - só isso que sei – Ele zela por mim, apesar de minha fé miúda e da ignorância medonha.

QUE PENA

Os dedos querem escrever. A mão sangra. Amanhã, talvez.




sexta-feira, 3 de maio de 2019

QUASE HISTÓRIAS: O AZARADO

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ILUSTRAÇÃO: DEPOSITPHOTOS


Achou estranho o convite para a entrevista, mais ainda o cargo e o salário eventuais. Não entendia nada da futura função. Mas não estava em condições de recusar desafios. Estômago vazio tem o péssimo hábito de roncar. Filhos com fome choram, mulher se aborrece, sogros olham com desconfiança a sinceridade do genro, cunhados dão os piores palpites, vizinhos comentam pelas costas - com a velha e definitiva certeza dos que não prestam. "Sempre foi um vagabundo". Pai e mãe, por mortos, nada podem fazer pelo pobre do Juvêncio. 

Se mais não fosse, Juvêncio estava convencido de que já passara a hora de reconhecerem aquele talento adormecido, que a maioria dava por morto. Há mais: quem tem padrinho não morre pagão, não é? E ele, Juvêncio, tinha, finalmente, arrumado um padrinho - um meio primo picareta, melhor que nada. 

Fez a barba, tomou um banho bem tomado, espanou o paletó puído, calçou os sapatos de uso apenas em grandes e raríssimas ocasiões, tomou um trago e se foi – rumo ao sucesso improvável. Passar pela entrevista de admissão. Impossível não ficar enervado. Meses de desemprego.

- Você sabe por que está aqui, não sabe? - inquiriu o selecionador, com má vontade evidente.

- Claro que sei, respondeu Juvêncio - de peito estufado, coração na mão, com aquele ar altivo dos previamente derrotados.

- Indicação dele.

- Do chefe, eu sei.

- Ex-chefe. O que sabe fazer, Juvêncio?

- Tudo o que for preciso. Sou pau para qualquer obra. Não rejeito trabalho.

- Está dispensado, Juvêncio..

- Mas, e a indicação do chefe, não valeu nada?

- Não. Ele não apita mais aqui dentro. Foi demitido ontem. Foi tarde. Trate de encontrar outro padrinho. A coisa aqui só funciona na base do "QI", quem indica. Fui claro? (OS)