quinta-feira, 2 de julho de 2015

O CANTO DE VÓLIA

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AS BATALHAS DE CADA DIA

Sofro a dor de cada dia,
Mas a ela recuso-me sucumbir,
Antes, luto.
Soldado das guerras individuais,
Sou chamada a batalha de cada dia.

Às vezes fico em meio ao fogo cruzado,
De incompreensões, desamores e ingratidões.
E surge a tentação de vestir a indumentária do
Orgulho.
E portando as armas da vaidade,
Ferir a quem me fere.

Mas a primeira batalha é contra mim mesma,
E prefiro a nudez da humildade,
E empunhando a flor do perdão,
Quero compreender e aceitar
O meu irmão.

Quando a dor me fere tanto,
A ponto de meus joelhos dobrar,
Espero que a revolta,
Não venha a me atormentar.

Antes, caída de joelhos,
Eu lembre,
Que essa é a posição da oração,
E assim eu rogue a Deus,
Que me auxilie no perdão.

Na batalha de cada dia,
Que minha arma seja o amor,
Que eu sempre empunhe a flor,
E que dos meus lábios,
Sempre soem,
Os versos que falem da beleza do perdão.


17/06/2013


Vólia Loureiro Do Amaral


Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana, engenheira civil, 
poetisa, romancista e artista plástica.. 
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia)
 e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance). 


Um comentário:

  1. Amiga que maravilha!
    Beleza em cada verso.e uma lição de amor e bondade.
    Parabéns amiga!
    Suely Sette

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