sábado, 12 de agosto de 2017

FOTOGRAFIAS: MARC RIBOUD




Hollande, 1994. Etranges réflexions au bord d'un canal.
HOLANDA - 1994


Afghanistan, 1956. Quand je suis passé par Khyber Pass j'ai hésité. Comme je voyage lentement, je crois avoir suivi la flèche de droite.
AFEGANISTÃO - 1956


Afrique du Sud, 1998. Nous ne sommes pas sur la Lune, mais entre Johannesburg et Le Cap, dans un désert rocheux.
ÁFRICA DO SUL - 1998


Kenya, 1961.
QUÊNIA - 1961


Moscou, 1960. Dans le parc Gorki, le froid de l'hiver russe n'empêche ni le jeu d'échecs ni la lecture en plein air.
MOSCOU - 1960


Chine, 2002. Dans le quartier de Pudong à Shanghai, une vraie mouette vient voler devant une salle de spectacle en forme de mouette géante.
CHINA - 2002


Turquie, 1955. Chantier de construction de la centrale hydroélectrique du barrage de Seyhan.
TURQUIA - 1955




O fotógrafo francês Marc Riboud, conhecido por imagens como a da jovem com uma flor diante de fuzis em Washington, ou a do pintor da Torre Eiffel, morreu em agosto de 2016, aos 93 anos de idade. A morte foi anunciada no site oficial de Riboud, com uma imagem do fotógrafo com uma câmera fotográfica na mão e a frase de um papa da Idade Média: “Ver é o paraíso da alma”.

Alain Genestar, diretor da revista Polka Magazine, o qualificou de “fotógrafo transeunte”. Em entrevista, Genestar explicou que a fotografia do pintor da Torre Eiffel, de 1953, que tornou Riboud internacionalmente conhecido, foi feita em um dia em que ele havia levado consigo apenas um carretel de uma dúzia de fotos. O outro ícone de sua obra, a foto da garota com uma flor diante de baionetas, foi clicada em 1967, em Washington (EUA), durante uma manifestação contra a Guerra do Vietnã.

Riboud nasceu em Lyon, em 1923, e tirou suas primeiras fotografias na Exposição Universal de Paris de 1937 com uma câmera Vest-Pocket, presente do seu pai quando completou 14 anos.

Em 1944, ele participou das lutas da resistência francesa contra a ocupação do país pela Alemanha nazista e no ano seguinte começou a estudar engenharia, carreira que abandonou no início dos anos 1950 para se dedicar à fotografia. Foi quando entrou na agência Magnum — da qual chegou a ser presidente — pelas mãos de Henri Cartier-Bresson e de Robert Capa, que em sua primeira missão o enviou para Londres.

Nos anos seguintes, passou longos períodos na Ásia: foi de carro para a Índia em 1955, passando pelo Oriente Médio e pelo Afeganistão, e chegando na China dois anos depois. Após uma estadia de três meses na União Soviética, em 1960, cobriu as independências da Argélia e de muitos países do África negra, e no final desse ano foi um dos poucos fotógrafos ocidentais que conseguiram entrar no norte do Vietnã em pleno conflito.

Desde os anos 1980, são organizadas exposições de sua obra em cidades como Paris, Londres, Nova York, Pequim, Hong Kong, entre outras.

Fonte: Veja.com e agência EFE

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