sábado, 10 de outubro de 2015

CLÓVIS CAMPÊLO




MARACATU CRUZEIRO DO FORTE

Fundado em 7 de setembro de 1929 a agremiação embora tenha em seu nome "Rural", sinônimo de "baque solto", neste caso, é de origem urbana, nascido na comunidade dos Torrões, no bairro de Cordeiro, na Zona Oeste da cidade de Recife, em Pernambuco.
Entre seus fundadores constam Seu Zé dos Santos.

Segundo o pesquisador Climério de Oliveira Santos, no livro "Maracatu Baque Virado e Baque Solto", em sua fundação o nome da agremiação era Clube Carnavalesco Misto Cruzeiro do Forte, somente no ano de 1980, assumiu o nome Maracatu Rural Cruzeiro do Forte. Neste mesmo ano de 1980 Dona Netinha assumiu a presidência, sendo o primeiro maracatu a ter uma mulher neste cargo.

Em 2009 constavam na direção do maracatu Lindalva Soares (Dalva), Maria da Conceição (Ceiça), Dona Neta (Rainha), Manuel Francisco (Mestre) e José Ferreira (Mestre). Por essa época, Alfredo Bello produziu o primeiro CD da agremiação, destacando-se as faixas "Cheguei na usina" (Zé dos Santos), "Chegou o mestre" (anônimo), "Cheguei tarde" (Mestre Tasso Gonçalves), "Corta o pau que eu faço a jangada" (anônimo) e "Cruzeiro com suas baianas", de Zé Viana, composta em 1929. (Recife, 2014)

Fonte do Texto: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira

Fotos de Clóvis Campêlo




Nenhum comentário:

Postar um comentário