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Humildade é como coragem, só se mede coragem diante da morte ou de algo parecido. A mesma coisa com a humildade. Só se mede a humildade quando você tem razões objetivas para não ter humildade. Assim como a coragem não brota entre covardes, a humildade é uma agonia apenas para quem tem razões de ser orgulhoso.
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A paranóia é a consciência
aguda da fragilidade da vida.
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Acreditar na educação é crer
que com ela criamos novos seres humanos. Isso não acontece porque a maioria de
nós professores, como todo mundo, ganha menos do que queria, é mais infeliz do
que esperava, é mais sozinho do que sonhava, é muito menos importante do que
imaginava. Esse não costuma ser um perfil indicado para "criar novos seres
humanos" porque nele facilmente brota o rancor, o fracasso, a inveja e,
por isso mesmo, a mentira.
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Nem todo mundo sofrerá da
"maldição de amor", como diziam os medievais. Muita gente morre sem
saber o que é essa doença. Nunca ter amado é uma forma terrível de ignorância.
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Todo mundo que pensa um
pouco vive com medo da força democrática (numérica) dos idiotas.
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De origem judaica, Luiz
Felipe Pondé nasceu no Recife em 1959. Filósofo, ensaísta e médico, é professor
de Ciências da Religião da PUC-SP e de filosofia na Fundação Armando Álvares
Penteado (FAAP). Suas principais obras: “O
homem insuficiente: Comentários de Psicologia Pascaliana” (2001), “Conhecimento na desgraça: Ensaio da
Epistemologia Pascaliana” (2004), “Crítica
e profecia: filosofia da religião em Dostoiévski” (2003), “Do pensamento no deserto: Ensaio de
Filosofia, Teologia e Literatura” (2009), “Contra um mundo melhor: Ensaios do Afeto” (2010), “O Catolicismo Hoje” (2011) e “Guia Politicamente Incorreto da Filosofia”
(2012). A ideia e a filosofia de Pondé baseiam-se num certo pessimismo, na
valorização das tradições religiosas ocidentais e no combate ao pensamento
politicamente correto nos meios universitários. (fonte: www.e-biografias.net)
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