Dalinha Catunda é poetisa, cordelista e declamadora
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O CANTO DA GUERREIRA
Ipueiras
é meu canto
Que
canto em tom de saudade.
O
frouxo riso da infância,
Os
gozos da mocidade
Da
semente ali plantada
Brotou
a minha verdade.
***
Chão
da menina feliz,
Que
adorava cirandar,
No
gira-gira da vida.
Tão
faceira a namorar,
No
seu mundo de alegria,
Gostava
de se encantar.
***
Ipueiras
das serestas,
Invadindo
becos, ruas.
Dos
jovens apaixonados,
Cantando
ao clarão da lua.
Da
figura de mulher,
Na
janela seminua.
***
Cenário
de inocência.
Caminhos
de perdição.
Roteiro
de uma vida,
Transbordante
de emoção,
Uma
guerreira, uma lenda,
Ali
demarcou seu chão.
***
Na
flor da maturidade,
Carrega
seu esplendor.
Sem
medo da hipocrisia,
Iça
o estandarte do amor.
Beija
com todo respeito,
A
bandeira que hasteou.
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