Foto: Divulgação/Internet |
"A
vida é sua. Estrague-a como quiser."
“Sonho
não deve passar de uma noite, meu amigo. Sonho não me interessa. Não quero que
ninguém sonhe na minha frente. Sonho não deve passar de uma noite e acabou! Não
tem importância. Ninguém tem que sonhar. Sonho só dá esperança, e a esperança
já fodeu com a América Latina inteira."
“O
mundo está cada vez mais feio"
"O
teatro? Não sei. Faço isso só há 58 anos. Eu acho melhor do que britar pedras
na rua, né não? Então eu prefiro fazer teatro."
“Tudo
o que foi bem escrito ou dito é meu. Eu posso usar o que eu quiser."
“Eu
sei lá se eu sou ator ou se eu não sou. Se eu sou isso ou se eu sou aquilo.
Você acha o que você quiser que eu não dou a mínima importância. Fale o que
você quiser. "
“Eu
faço porque viver deve ser fazer, né?"
www.revistaforum.com.br |
"Televisão
é uma coisa, teatro é outra coisa, cinema é outra coisa. Eu sou ator de teatro,
televisão, de cinema, de michê. Não sei se a palavra michê existe em
Fortaleza!"
“As
pessoas que tratam a televisão como obra de arte estão perdidas; a televisão é
rascunho, tem que experimentar muito, tem que ver o que quer dizer isso,
ninguém sabe fazer televisão direito."
"Embora
minha cabeça não tenha mudado, as viagens serviram para que eu me conhecesse
melhor e tomasse um rumo, após perceber que a essência do meu progresso estava
em poder aceitar a minha decadência. Ou seja, progredir até morrer, porque
viver é morrer. E não me arrependo de nada."
"Vocês
são insuportáveis. E ainda me perguntam as coisas que me perguntam há 50 anos.
As mesmas coisas. Eu queria que vocês caminhassem no incerto, como pede Pascal.
Tudo bem, vocês nunca leram Pascal, mas saiam aí nas ruas e sintam-se mais
inseguros. Agora vocês chegarem para mim e perguntar essas coisas que vocês me
perguntam. Eu se fosse chefe de vocês colocava vocês na rua. Tem que ser outra
coisa. É outro conceito. Tem que mudar. Pegar essas informações da internet e
usar. Tem que fazer isso. Eu estou agredindo muito vocês. Eu espero que essa
agressão mereça uma atenção, para quando vocês forem falar com outras pessoas,
não façam perguntas vulgares e ridículas como essas que vocês estão fazendo
para mim. Estou sendo chato?"
sergiomattar.com |
“É
uma pergunta medíocre e eu detesto perguntas medíocres."
"Odeio
tudo. Não é só televisão, eu odeio tudo, o ar, o mar, a mim mesmo, odeio tudo,
só gosto do meu neto, o único homem que mexe na minha cabeça, como diz a minha
mulher para ele. Eu não gosto de nada."
"A
tevê ainda é virgem. Dirijo teatro há 55 anos e tenho 44 anos de televisão.
Nesse tempo, fiz boa televisão apenas durante alguns segundos."
"Eu
sei muito texto de Shakespeare, do Tennessee Williams, do Fernando Pessoa. Eu
sei decorado esses textos, que são bem melhores do que eu falo, na verdade… E
bem melhor do que a fala de qualquer jornalista babaca."
"Eu
sou um velho. Eu lia demais. Eu ficava lendo, lendo. Por isso envelheci. Eu sei
lá quando eu era velho. Velho é quando começa a baixar o pau. Sei lá, um dia eu
sentei nas bolas e percebi que estava velho. Eu sei lá quando a gente fica
velho. Eu levo a minha vida. Faço as minhas coisas. Agüento uma porção de gente.
Acabou a entrevista?"
"O
que quer dizer frases feitas? Por exemplo, se eu falo “ser ou não ser, eis a
questão”. É uma frase feita? Ou é uma das melhores a que a gente pode falar
numa conversa, em vez de perguntar “como você vai?”. O que é melhor: você ter
as grandes frases dos grandes autores ou falar da mesmice que a gente fala todo
dia? O que é melhor: você descobrir frases onde a sua vida está incluída ou
você ficar falando “ih… o preço do tomate aumentou”. O que é melhor?"
“Tem
gente que não precisa sair do Brasil. Carlos Drummond de Andrade não precisou
sair. Walmir Ayala não precisou sair. Tem milhões de brasileiros geniais que
não precisaram sair. Eu precisei sair."
Fonte: quem disse.com.br
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