E o vagabundo (Che) nos disse:
1.
É preciso ser duro, mas sem perder a ternura, jamais...
2.
Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma
injustiça no mundo, então somos companheiros.
E o vagabundo (Che) fez:
“O primeiro cubano morto diretamente por Che Guevara foi
Eutimio Guerra, um camponês que servia de guia aos guerrilheiros na Sierra
Maestra. Acusado de ser informante das forças armadas, ele teve a pena de morte
autorizada por Fidel em fevereiro de 1957.
A identidade do executor de Eutimio ficou em segredo por 40
anos. Só em 1997, depois que o biógrafo John Lee Anderson conseguiu com a viúva
de Che o original de seu diário, foi possível saber quem o matou. O guerrilheiro
conta que, no momento de sua execução, um forte temporal caiu sobre a serra.
Como ninguém se dispunha a cumprir a ordem, ele tomou a iniciativa. Repare na
frieza da narrativa:
“Era uma situação incômoda para as pessoas e para [Eutimio], de modo
que acabei com o problema dando-lhe um tiro com uma pistola calibre 32 no lado
direito do crânio, com o orifício de saída no temporal direito. Ele arquejou um
pouco e estava morto. Ao tratar de retirar seus pertences, não consegui soltar
o relógio, que estava preso ao cinto por uma corrente e então ele [ainda
Eutimio] me disse, numa voz firme, destituída de medo: 'Arranque-a fora,
garoto, que diferença faz...'. Assim fiz, e seus bens agora me pertenciam.
Dormimos mal, molhados, e eu com um pouco de asma.” (Trecho do Guia politicamente
incorreto da América Latina, de Leandro Narloch e Duda Teixeira.)
Quer mais?
Em dezembro de 1964, o sanguinário (Che) confessou na ONU:
“Temos que dizer a verdade conhecida. Fuzilamos, sim, temos fuzilado.
Fuzilaremos sempre enquanto for necessário.”
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