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AS ESTRELAS
Não conheço mais
Os caminhos por onde andas,
Já me perdi da tua rota,
E as flores que vemos,
Não são as mesmas.
Mas as estrelas...
Ah! As estrelas!
Continuam as mesmas,
A nos vigiarem do infinito.
As mesmas que olhávamos.
Não sei se um dia,
A tua estrada vai cruzar
Com a minha, outra vez.
Tudo parece distante,
Díspar e blasé.
Mas as estrelas...
Ah! As estrelas!
Continuam as mesmas,
A guardarem os segredos,
Que um dia nos confiamos.
Não sei se ainda lembras,
Da cor dos meus olhos,
Do som do meu riso,
Do aroma do meu cabelo.
O tempo apaga as pegadas.
Mas as estrelas...
Ah! As estrelas!
Continuam as mesmas,
A cintilarem os sonhos,
A testemunharem um triste poema do que
Um dia, foi uma história de amor.
23/11/2014
Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana,
engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica..
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia)
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance).
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