terça-feira, 3 de novembro de 2015

O CANTO DE VÓLIA

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AS ESTRELAS

Não conheço mais
Os caminhos por onde andas,
Já me perdi da tua rota,
E as flores que vemos,
Não são as mesmas.

Mas as estrelas...
Ah! As estrelas!
Continuam as mesmas,
A nos vigiarem do infinito.
As mesmas que olhávamos.

Não sei se um dia,
A tua estrada vai cruzar
Com a minha, outra vez.
Tudo parece distante,
Díspar e blasé.

Mas as estrelas...
Ah! As estrelas!
Continuam as mesmas,
A guardarem os segredos,
Que um dia nos confiamos.

Não sei se ainda lembras,
Da cor dos meus olhos,
Do som do meu riso,
Do aroma do meu cabelo.
O tempo apaga as pegadas.

Mas as estrelas...
Ah! As estrelas!
Continuam as mesmas,
A cintilarem os sonhos,
A testemunharem um triste poema do que
Um dia, foi uma história de amor.


23/11/2014


Vólia Loureiro Do Amaral
Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana,
 engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica.. 
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia) 
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance). 

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