ANDANÇA
Caminharei,
embora quisesse ficar,
Mas a
vida me pede movimento
E não
ficarei parada neste campo
Onde já
não há vida pra mim.
Caminharei,
embora quisesse ficar,
E não
olharei para trás quando partir,
Porque
tudo que deixar era pra ser
Deixado
mesmo.
Seguirei
nessa andança
E os
pores de sol suceder-se-ão.
E virão
outros amanheceres
E novas
poesias que a vida me promete.
Porque
parar e chorar é só uma fase
E eu já
chorei demais,
Por agora,
já é hora de caminhar.
Sozinha,
sem tua mão na minha.
23/02/2010
Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana,
engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica..
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia)
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance).
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