GONZAGA PELA METADE
Vi, de
novo, GONZAGA, DE PAI PRA FILHO. Embora ciente de que duas horas é muito pouco
pra se contar toda a grandiosidade de Gonzaga e que o foco do Diretor foi
voltado, preponderantemente, para a relação conflituosa entre Pai e Filho,
continuo achando imperdoável o fato de o autor não ter abordado (ainda que de
passagem como fez em relação a Humberto Teixeira) a ligação afetiva de Gonzaga
com 3 pessoas da mais alta significância em sua trajetória como homem e como
artista: Zé Dantas, o seu maior parceiro; Dominguinhos, o eterno e fiel amigo e
sucessor; e Idelzuita Rabelo, o grande amor de sua vida, companheira até o
último instante. No mais, fora alguns outros ‘pecadilhos’, o filme teve o
mérito de mostrar ao público mais jovem detalhes da vida de um homem que
revolucionou, influenciou e ainda influencia toda a MPB. Que a metade omitida
de Gonzaga venha a ser tema de outro filme. (Xico
Bizerra)
Xico Bizerra é compositor, poeta, cronista e produtor musical. Tem mais de 270 composições gravadas http://www.forroboxote.com.br/ |
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