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ALGEMAS
Não
sei por que em ti permaneço...
E
das horas doídas, das palavras amargas,
De
todos os dissabores que vêm de ti,
Sempre
me esqueço.
Não
sei por que não bato a porta,
E
sigo sem olhar para trás.
Já
tentei tantas vezes...
E
sempre volto, pedindo paz.
Não
sei por que a minha autoestima
Não
consegue ser maior que essa coisa,
Que
nem sei se devo chamar de amor,
Porque
amor deve ser paz e não dor.
Não
sei por que...
Não
te vejo com olhos de meio dia,
Mas
sempre com olhos de amanhecer,
E
uma tênue esperança fica no ar.
Mas
tudo tem a hora certa,
A
qualquer momento o meu coração desperta,
E
dessa prisão de ti, vou-me sentir liberta,
E a
alma novamente voltará a sonhar.
(17/11/2014)
Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana,
engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica..
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia)
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance).
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