DIA DOS PAIS
Domingão,
segundo de agosto. Osório levantou cedo. Fez suas necessidades, tomou banho bem
tomado, aparou a barba desde sempre mal feita. Deu de ombros para Jurema. Foi
comprar as tortas de morango. Quantas? Duas, três, quantas tortas? Mais de três
não dava, embora a prole fosse imensa. Osório voltou para casa com quatro
tortas. De morango. Paciência. Cartão de
crédito deve ter alguma serventia. Os filhos sempre em primeiro lugar. Jurema
deu de ombros. Diabética, Jurema foi de gelatina sem açúcar. Lá pelas onze da
noite, tortas intactas, o telefone tocou. Era Isaura, a filha caçula. Queria
saber se o pai tinha 500 contos para emprestar. (OS)
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