quinta-feira, 15 de outubro de 2015

CLÓVIS CAMPÊLO

FOTOGRAFIA: CLÓVIS CAMPÊLO

A IGREJA DA SÉ

(Por Clóvis Campêlo) Consta que a primeira edificação da igreja, construída de taipa, foi feita entre 1537 e 1540. Quando os holandeses a incendiaram em 1631, junto com a cidade de Olinda, já era a Matriz de São Salvador do Mundo, feita em alvenaria e várias capelas secundárias, por iniciativa do Frei Antônio Barreiro, terceiro Bispo do Brasil.

Segundo a Wikipédia, depois da expulsão dos holandeses a cidade reergeu a igreja com grandes esforços, e as obras se prolongaram até o século XVIII. Neste ínterim, em 1676, com a criação do Bispado de Olinda, a antiga Matriz foi elevada à condição de Catedral.

FOTOGRAFIA: CLÓVIS CAMPÊLO

Ainda segundo a Wikipédia, mais tarde o prédio teve a fachada substituída e sofreu diversas outras intervenções também no interior, efetuadas sob as ordens do arcebispo Dom Miguel de Lima Valverde, em 1919, e que descaracterizaram bastante o estilo original. Contudo, nos anos 70 do século passado foi restaurada, readquirindo suas feições originais de transição entre a renascença e o barroco.

Segundo matéria publicada no site da Prefeitura de Olinda, a atual fachada da igreja é em estilo colonial maneirista. Possui três portas em madeira ladeadas por colunas jônicas. A segunda torre foi construída em 1713, para elevá-la à condição de Catedral. No seu interior, duas capelas laterais, as capelas de São Salvador do Sacramento e do Santo Cristo, em estilo barroco com entalhe e douramento, ricas arquitetonicamente e em trabalhos artísticos. É sustentada por grandes colunas em pedra. No seu interior, além de outros túmulos, encontra-se também o túmulo do arcebispo emérito de Olinda e Recife, Dom Hélder Câmara.

FOTOGRAFIA: CLÓVIS CAMPÊLO


Em matéria publicada no site da Fundação Joaquim Nabuco e assinada pela pesquisadora Semira Adler Vainseencher, na nave central da igreja, observa-se a introdução de aberturas superiores, detalhe arquitetônico abandonado desde o início da Renascença, tradição romântica-gótica, retomada na Igreja da Sé, onde a iluminação penetra por pequenas aberturas situadas na parte superior do prédio.

Ainda segundo o mesmo texto, a localização da Igreja da Sé, na chapada da mais elevada colina da cidade, é magnífica e imponente. De lá, descortina-se uma bela paisagem, sendo possível visualizar tanto Olinda quanto o Recife. Segunda a historiadora em seu texto, a Sé de Olinda representa um ponto turístico obrigatório, para todos aqueles que visitam Pernambuco.

Para finalizar, segundo os guias turísticos da cidade, a Igreja da Sé é ladeada por vinte e duas outras igrejas católicas, espalhadas pelas ladeiras e planos de Olinda, mas sempre voltadas para a igreja principal. (Recife, setembro 2015)


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