CRISE HÍDRICA
-- Joaquim, querido:
seu “volume morto” virou saudades de um tempo infeliz.
GENIVAL
Ele está de olho na
butique dela; ela, no bolso dele. A recíproca, quase sempre, é verdadeira. Mudam os
instrumentos de prazer. O amor amante é lindo. Travesseiros soltos etc.
ÚLTIMA IDADE
A porcaria de ficar
velho não é ter que suportar a dor que dói aqui, a dor que dói acolá. É perder
gente de quem se gosta.
DA BOCA PRA FORA
Os “generosos” gostam mesmo
é de beijar com a boca alheia.
DEMÊNCIAS
Só os loucos são
felizes. Não imaginam o quanto aporrinham os outros.
PERI & CECI
E o índio sem tribo segue
a trilha que lhe coube: sempre só, em busca de Ceci.
BIRRA
-- Tatu, saia da toca.
Venha me ver.
-- Da toca, Tatu não
sai. Tatu não quer te ver.
PÉS NO CHÃO
A insônia, crônica, lhe
roubou o pouco que lhe restava: sonhos comezinhos.
Sempre maravilhosas as rapidíssimas
ResponderExcluirObrigado, Vólia. Andei meio atrapalhado. A partir de janeiro, sem falta, retomaremos a publicação semanal de seus poemas. Abração.
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