sexta-feira, 14 de novembro de 2014

DALINHA

A VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE

Dalinha Catunda
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Quando eu era inda criança
Em minha jurisdição
O meu pai era o juiz
Aplicando a punição
A pena não era rara
Pois eu entrava na vara
Dia sim e outro não.

***

Quando saí da infância
E cheguei à juventude
Eu era reincidente
Não mudei de atitude
E nem livrei minha cara
Outra vez entrei na vara
Desta vez mais amiúde.

***

Criança tinha respeito,
Limite e obrigação,
E caso se rebelasse
Tinha castigo e carão
Mas hoje se vacilar
O pai é quem vai penar

E encarar vara e prisão.

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