Dois jovens
universitários, amigos de fé, quase camaradas, amigos de muitas baladas (quase
Roberto e Erasmo) etc., bêbados:
-- Toda Deolinda é
puta, não conheço uma que não seja.
-- Tem certeza?
-- Absoluta.
-- Sabe qual é o nome
de minha mãe?
-- Não.
-- Deolinda.
O pau comeu.
Os dois não
rolaram na cama, como diz a música: trocaram socos, rolaram no asfalto, lamberam a água da
sarjeta, levaram hematomas para casa.
Nunca mais se falaram.
Por via das dúvidas, o
filho ofendido, ainda sob o efeito do álcool, perguntou à genitora:
-- Mãe, você jura que
não é puta?
Tomou duas sovas: uma
da mãe, outra do pai.
E o irmão mais velho o
jurou de morte.
Coitado do filho de Deolinda...A culpa foi da cachaça...rsrsrs
ResponderExcluirParabéns pela ótima crônica, Orlando Silveira! Um abraço.
Violante Pimentel
Obrigado, Violante. É sempre um baita prazer tê-la por aqui.
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