TODOS OS TONS DA ALEGRIA
Quais as cores da alegria?
Sempre achei que a alegria tinha tons quentes como o amarelo, o laranja e o
vermelho. Talvez, influenciado pelas cores do carnaval do Recife e Olinda.
Talvez influenciado pelas cores que predominam nas prateleiras dos
supermercados modernos. Não existe algo mais alegre e fútil do que consumir e
brincar o carnaval.
Existem estudos, aliás,
comprovando que as cores quentes nas prateleiras dos supermercados, como o
amarelo e o vermelho, aceleram o batimento cardíaco e estimulam a produção de
endorfinas, aumentando a sensação de felicidade. No final, estimulado, o
consumidor termina comprando mais do que necessita.
Não é a toa, portanto,
que exista um tratamento baseado no uso das cores. É a chamada cromoterapia,
que já existia no Antigo Egito mas que só chegou ao ocidente no século XIX.
Hoje, embora criticada por alguns setores da comunidade científica
internacional, a cromoterapia se mantém como forma alternativa e complementar
para se recuperar ou manter a saúde física e mental das pessoas. As sete cores usadas,
em muitos casos, estão diretamente ligadas chakras, que são considerados campos
de energia com influência nos nossos corpos e emoções.
Assim, o vermelho pode
despertar a sensualidade e o erotismo. Mas, em excesso, pode provocar ansiedade
e nervosismo. Segundo os cromoterapêutas, a cor vermelha ativa a circulação
(será por esse motivo que os portadores de erisipela costumam amarrar uma fita
vermelha na perna?) e estimula o sistema nervoso. O vermelho estaria ainda
ligado ao chakra básico, que está localizado no baixo ventre e comanda a coluna
vertebral.
CLÓVIS CAMPÊLO |
O laranja, é uma cor
alegre e antidepressiva, que rejuvenesce e melhora o metabolismo e o sistema
digestivo. Seu uso incorreto ou excessivo, pode elevar a pressão arterial.
Corresponde ao chakra umbilical, que comanda os estímulos sexuais.
Para finalizar, entre
os tons da felicidade por mim imaginada, temos o amarelo, que influencia o
dinamismo e a capacidade de expressão do ser humano. Está ligada ao chacra do
plexo solar, que rege o estômago e estimula o poder pessoal e a satisfação.
Dentro dessa ótica,
talvez faça sentido vivermos em um planeta com uma atmosfera onde o oxigênio
que respiramos, correspondente a aproximadamente 21% dessa composição, ajude a
definir a sua coloração azul. Vivêssemos no vermelho de Marte e não teríamos a
paz e a serenidade que o azul terrestre nos proporciona. Teríamos um mundo
guerreiro e poluidor, com uma população envolvida em guerras inúteis e
fraticidas por motivos fúteis e desabonadores. A fraternidade não existiria e o
homem alimentaria o direito de explorar outros homens em nome do dinheiro e da
riqueza.
Ainda bem, amigos, que
não é isso o que nos acontece!
Recife, outubro 2014
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