



O conjunto gráfico e pictórico
realizado por Rugendas em seus anos de vivência na América representa um dos
materiais fundamentais de conhecimento da sociedade e da paisagem americana no
século XIX. Em sua segunda passagem pelo Rio de Janeiro (1845-1846) encontra
uma extraordinária acolhida por parte da coroa brasileira, que lhe encomenda
diversos retratos. Participa das Exposições Gerais de Belas Artes (1845 e 1846)
a convite de Félix Taunay (1795 - 1881). Retorna à Europa sem voltar aos assuntos de sua primeira experiência brasileira. Vende o conjunto de sua obra para Maximiliano II da Baviera em troca de pensão vitalícia, perdendo-a anos depois por não realizar produção pictórica com base em seus trabalhos americanos, tal como havia acordado. Morre em situação financeira não muito favorável e amargurado pela certeza do fracasso artístico. (FONTE: Enciclopédia Itaú Cultural)
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