segunda-feira, 16 de março de 2015

GLÓRIA BRAGA HORTA

DE DIFÍCIL EXTERMÍNIO




Vivemos hoje ainda mais um dia cansativo. Povo sofrido, exaurido, nesta terra de mil flores, passarinhos, borboletas, de mel, de rios, de cores, não há lugar pra dissabores. A gente quer ver banida a  praga, a fome, a doença, e o que de sórdido vem  desta guerrilha maligna…  Livre, o povo quer respeito,  sem que bandidos maculem a nossa existência digna! Tanta lei velha e doente, e sem tratamento urgente. Na pureza do amor, não cabe selvageria de desamor e de dor… Gritemos não, não e não, quantas vezes for preciso! Safadeza odiosa, nojenta e purulenta, e a violência aí solta nos traz tristeza e revolta.  Não combina com essa terra, tão aconchegante e bela… Corrupção  tás demais!  Cada dia cresces mais. Vê se te mancas um pouco, já que és tal qual barata, de difícil extermínio.

Glória Braga Horta nasceu em Mutum-MG. 
É jornalista, poeta e cronista.
Dedica-se também à música popular (canto e teclado)
e às artes plásticas






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