
"Somos um ou dois? Às vezes nenhum.
E em seguida tantos!”
***
“
Quanto mais me despedaço,
mais fico inteira e serena.”
***
“Mas
a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível reinventada.”
***
“Em
mim, não vejo começo nem fim.”
***
“Também
é ser, deixar de ser assim.”
***
“Eu
quero a memória acesa
depois da angústia apagada.”
***
“Navego
pela memória sem margens.”
***
“Eu canto porque o instante existe
e a minha
vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste: sou poeta.”
***
“Penso
que sendo o céu redondo,
um dia nos encontraremos...”
Cecília Meireles
(1901-1964) foi poetisa, professora, jornalista e pintora. Foi a primeira voz
feminina de grande expressão na literatura brasileira, com mais de 50 obras
publicadas. Com 18 anos estreia na literatura com o livro
"Espectros". Participou do grupo literário da Revista Festa, grupo
católico, conservador e antimodernista. Dessa vinculação herdou a tendência
espiritualista que percorre seus trabalhos com frequência.
A
maioria de suas obras expressa estados de ânimo, predominando os sentimentos de
perda amorosa e solidão. Uma das marcas do lirismo de Cecília Meireles é a
musicalidade de seus versos. Alguns poemas como "Canteiros" e
"Motivo" foram musicados pelo cantor Fagner. Em 1939 publicou
"Viagem" livro que lhe deu o prêmio de poesia da Academia Brasileira
de Letras. Estreia na Literatura com o livro "Espectros" em 1919, com
17 sonetos de temas históricos. ((Fonte:
e-biografias.net)
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