FOTO: MARIA FERNANDA
ABISMO
DE SILÊNCIOS
Conheço
uma história
Que
não teve começo.
Surgiu
assim, do nada.
Surgiu
de um sorriso
Na
madrugada,
Mas
não sei onde,
Nem
como definir
O
seu início.
E
tal como aconteceu,
Na
rapidez do vento
Desapareceu.
E
deixou-me no peito
Um
buraco. Um vazio.
Um
abismo de silêncios.
Eu
bem que quis mudar
E
gritei forte o teu nome.
E
cantei alto o meu amor
Por
ti.
Mas
não me ouviste a voz.
Porque
o vácuo deixado
Pelo
teu desprezo,
Tua
defecção.
Não
permitiu que a minha poesia
Chegasse
aos teus ouvidos.
E tudo se perdeu e afundou
Em
um revolto mar de por quês.
Onde
o barco da minha vida vaga
A
quase naufragar.
Só
me resta uma esperança,
Que
depois da tempestade,
E
brisa leve me dirija
A
uma ilha, um porto seguro.
E eu
possa juntar o que sobrou
E
construir uma cabana,
Com
os sonhos e as esperanças,
Esperando
que essa história ,
Tenha
um fim.
Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana,
engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica..
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia)
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance).
Nenhum comentário:
Postar um comentário